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Manuel Pureza: “Dá sempre para filmar sem apoio”

Manuel Pureza, de 28 anos, venceu este domingo o MOTELx, Festival de Cinema de Terror de Lisboa. Com a curta-metragem ‘A Bruxa de Arroios’, uma fábula negra “sobre o amor, o casamento e a decepção”, o jovem provou, uma vez mais, que o cinema nacional sobrevive mesmo sem apoios estatais.

18 de setembro de 2012 às 01:00

“Desenganem-se as gerações mais antigas que pensam que a malta nova só quer dinheiro para filmar. Não! Dá sempre para fazer filmes sem apoio mas é preciso que não nos tirem as salas para os mostrar”, disse ao CM o realizador.

Habituado ao pequeno ecrã – realizou a novela ‘Rosa Fogo’ ou as séries ‘Lua Vermelha’ e ‘A Família Mata’,  da SIC  –, Manuel Pureza não esconde no entanto a sua paixão. “Para sobreviver é preciso fazer televisão, mas o grande objectivo é o cinema.”

Além dos três mil euros do prémio do MOTELx, ‘A Bruxa de Arroios bate-se agora pelo Méliès d’Or – Melhor Curta-Metragem Europeia, prémio que será entregue no festival de cinema de Sitges, Barcelona, no início de Outubro.

Protagonizado por Rita Blanco, “o filme nem é bem de terror. Usa e abusa de sangue, sim, mas para fazer uma piada,” como explicou o cineasta.

Bem a sério continua a carreira cinematográfica do jovem  que está já  a filmar a primeira longa-metragem. ‘Dez em Linha’, o novo projecto, volta a ser filmado sem dinheiro e com os actores a trabalhar pro bono, sem cachet.

“É preciso é vontade e, no final, se houver lucros, serão divididos por todos.”

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