A edição de hoje
Artigo exclusivo
Várias personalidades e entidades já se manifestaram sobre as alterações previstas para o espaço que está entregue desde 1998 à Igreja Universal do Reino de Deus.
Depois de uma proposta aprovada na passada quarta-feira em reunião da Câmara de Lisboa para alterar o “uso de equipamento cultural” do Cinema Império (arrendado desde 1998 à Igreja Universal do Reino de Deus) para “equipamento religioso”, o executivo vem agora assegurar que a referida proposta não coloca em causa a preservação cultural do espaço, estando salvaguardado “o futuro retorno à sua função primitiva”. Em esclarecimento enviado à Lusa, a autarquia garante mesmo que está assegurada a preservação de “símbolos identitários”, designadamente “as letras que encimavam a fachada sobre a Alameda e as duas esferas armilares que pontuavam as pilastras no mesmo alçado”, assim como “o restauro de acabamentos interiores, pinturas murais, painel cerâmico, boca de cena (palco), cadeiras e luminárias”. A Câmara de Lisboa explica ainda que a proposta aprovada na semana passada visa, “essencialmente, legalizar adaptações e ampliações já realizadas no edifício”.
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