A edição de hoje
Prémio atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia que recebeu candidaturas de 125 projetos de todo o País.
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O Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, foi considerado o melhor museu do ano de 2025, distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).
João Neto, historiador e presidente da APOM, justificou a escolha pela "excelência da apresentação das obras da Coleção de Serralves", a par da "qualidade da visão do museu e o seu impacto na sociedade" portuguesa.
O Prémio Museu do Ano 2025, o principal galardão de um palmarés com 26 categorias, teve também como finalista o Museu Municipal Carlos Reis, em Torres Novas, que foi contemplado com uma menção honrosa.
Com 14 salas de exposições distribuídas por três pisos, com biblioteca, livraria, auditório e grandes jardins envolventes, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves nasceu da criação da fundação homónima, em 1989. O edifício foi desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira e abriu portas em 1999, com a exposição 'Circa 1968'. Atualmente, o núcleo museológico possui uma coleção própria na qual estão representados alguns dos principais artistas da década de 1960 até à atualidade, como Andy Warhol, Gerard Richter, Joan Miró, Keith Haring, Anselm Kiefer, Ana Mandieta, Steve McQueen, Richard Serra, Cindi Sherman, Jon Baldessari, Dennis Oppenheim ou Wolfgang Tillmans. Entre os criadores nacionais representados destacam-se Paula Rego, Helena Almeida, António Palolo, Manuel Casimiro, Lourdes Castro, Julião Sarmento, Álvaro Lapa, Fernando Calhau, Alberto Carneiro e Albuquerque Mendes.
No ano passado, Serralves completou 30 anos de existência e aumentou o espaço expositivo com a inauguração da nova Ala Álvaro Siza, projetada pelo arquiteto, e expandiu o seu acervo com o depósito de mais arquivos, como os do artista Julião Sarmento e do colecionador e galerista Mário Teixeira da Silva.
A APOM, fundada em 1965, recebeu este ano 125 projetos candidatos aos prémios, provenientes de todo o país. O Prémio Museu do Ano é um dos principais atribuídos pela associação, que distingue também outras áreas, como a intervenção e restauro, melhor exposição, parceria, projeto internacional, coleção visitável, colecionador, mecenas e investigação.
No ano passado, o prémio Museu do Ano foi para o Museu Nacional de Soares dos Reis, também no Porto.
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