Primeira sessão está marcada para quinta-feira.
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A música clássica estará em destaque na discoteca LuxFrágil, em Lisboa, uma vez por mês até junho, no âmbito da temporada A Boca do Lobo, cuja primeira sessão, "Viagem de Inverno", está marcada para quinta-feira.
Com curadoria do maestro Martim Sousa Tavares, o ciclo A Boca do Lobo é composto por "seis eventos únicos", cuja "natureza irrepetível sublinha que, mais que meros concertos, são experiências onde a ligação entre espaço e tempo é insubstituível", lê-se no 'site' da iniciativa. A primeira sessão, "Viagem de Inverno", que inclui música e pintura ao vivo, acontece esta quinta-feira.
Nesse dia, a pianista Mrika Sefa, o cantor Martin Mkhize e o artista Fidel Évora "vão dar voz à 'Viagem de Inverno' de Schubert". "Quando era pequena, o piano e a guerra levaram Mrika Sefa do Kosovo até à Suíça, numa mudança drástica de paisagens e culturas.
Martin Mkhize deixou a África do Sul para procurar a sua voz na Holanda, trocando as falésias da Cidade do Cabo pelos canais de Amesterdão. O artista cabo-verdiano Fidel Évora saiu do seu arquipélago natal para estudar e trabalhar na Europa, dando cores a ruas e telas com a sua arte.
Três viagens distintas, três caminhos que nunca se cruzaram até se encontrarem no LuxFrágil", lê-se na página do 'site' dedicada à primeira sessão de A Boca do Lobo. "Winterreise" ("Viagem de Inverno") do austríaco Franz Schubert "é um ciclo de canções para voz e piano, escritas há dois séculos por um compositor de 30 anos à beira da morte". Nesse ciclo de canções, "a partir de poemas de Wilhelm Müller, relata-se a solidão de um viajante errante e de coração partido que deixa a sua terra numa noite escura".
Na quinta-feira, essa 'viagem' será feita com a voz de Martin Mkhize, o piano de Mirka Sefa e as ilustrações ao vivo por Fidel Évora. As obras de Fidel Évora que forem criadas durante a sessão serão vendidas e a receita será "integralmente doada" ao Projecto LAR, cujo objetivo principal "é criar uma estrutura que dê às famílias de refugiados e migrantes uma perspetiva para o futuro, ao capacitá-las com instrumentos e condições para que criem uma casa e uma vida nos países de acolhimento, gerando motivos para que nele queiram ficar". As sessões do ciclo A Boca do Lobo acontecem na terceira quinta-feira de cada mês, entre janeiro e junho. A segunda, "Joahnna Tacet", está marcada para 20 de fevereiro. "Neste evento o Drumming GP [grupo de percussão fundado em 1999] irá dar ao mundo a estreia da última e mais ambiciosa obra de [pianista e compositora] Johanna Beyer: 'Horizons'. Esta partitura acorda de um 'tacet' de 78 anos e toma a ribalta no LuxFrágil. Obras de Beyer serão tocadas lado a lado com obras do gigante do modernismo John Cage, num ensaio para a cartografia de ligações e influências entre os dois génios", lê-se na página da sessão.
Para março, no dia 19, está marcada a sessão "Escape-Soundescape", dedicada ao trabalho do compositor John Luther Adams: "uma experiência inteiramente imersiva e concebida especialmente para o Lux Frágil. É música, mas também é meditação. É música, mas também é ação. É ecologia sonora que se move, evolui e contamina lentamente, e és livre de ouvir a tua parte nela". A quarta sessão, "Paris 1892", com a pianista Joana Gama, dedicada às obras do compositor e pianista Erik Satie e do escritor Joséphin Peladan, acontece a 16 de abril. Em 21 de maio, o LuxFrágil acolhe a estreia nacional da ópera multimédia "As One", uma "obra extraordinária sobre compreensão e amor", com música de Laura Kaminsky e libreto de Kimberly Reed e Mark Campbell. A sexta e última sessão, "Mitilene, Lesvos / Lux, Lisboa", inclui música poesia e performance. "De Mitilene, Lesvos, para o Lux Frágil, Lisboa. Com música, poesia e dança faremos a viagem de uma ilha para outra, de ontem para hoje, para emergimos aqui e agora, celebrando este espaço sagrado", lê-se na descrição da sessão. Os bilhetes para as seis sessões já estão à venda.
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