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Na voz de Marco Paulo 'qualquer' música virava sucesso em Portugal

Artista gravou ao longo dos mais de 50 anos de carreira temas de Julio Iglesias, Stevie Wonder, Luis Miguel ou Roberto Carlos, entre muitos outros.

26 de outubro de 2024 às 01:30

Muitos não saberão, mas só em 2007, aos 62 anos, é que Marco Paulo gravou o primeiro disco de originais inteiramente em português.

O álbum homónimo tinha composições de Tó Sanches, Menito Ramos, Paulo Abreu Lima ou Lara Afonso, entre outros. Mas a carreira de Marco Paulo, além dos inéditos com que se apresentou no Festival da Canção, foi construída à base de versões de sucesso internacionais a que deu nova dimensão com a sua voz.

O primeiro disco, ‘Não Sei’, de 1966, por exemplo, já era uma versão de ‘Vorrei’ do cantor francês Alain Barriére. Ainda nos anos 60/70 gravou, por exemplo, ‘S. Francisco’ (dos Mamas & The Papas), ‘Gwendolyne’ (de Julio Iglesias), ‘Só Falei para Dizer que Te Amo’ (‘I Just Called To Say I Love You’, de Stevie Wonder) e ‘Ninguém Ninguém’, adaptação de ‘Midnight Lover’ de Peter Yellowstone. Em 1980 arrancou para a sua década de ouro com ‘Eu Tenho Dois Amores’ (‘Petra’, do grego George Hatzinasios).

Ao longo do seu percurso gravou ‘Anita’ e ‘Morena Morenita’ (ambos do grego Costa Cordalis), ‘Taras e Manias’ (original de Marcos Valle), ‘Sempre que Brilha o Sol’ (‘Cuando Calienta El Sol’, de Luis Miguel), ‘Maravilhoso Coração’ (original de Roberto Livi e Alejandro Vezzani) e ‘Nossa Senhora’, de Roberto Carlos.

Depois de 2007 gravou pontualmente originais de Ricardo Lan- dum, Miguel Gameiro, Jor- ge do Carmo, Nikita e José Cid. O último disco, ‘Por Ti’, foi editado em 2022.

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