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Os 'podres' da mente brilhante de Steve Jobs

Filme de Joshua Michael Stern mostra o fundador da Apple além da sua criatividade e inteligência.

22 de agosto de 2013 às 17:29

Steve Jobs revolucionou o mundo da tecnologia. Todos conhecem atualmente os produtos da Apple, como o iPhone, iPod, iPad e os Macintosh. Mas quem era o homem por trás do génio? Colocado por muitos num pedestal, Steve Jobs era, primeiro que tudo, um homem, bem longe da ideologia de milhares de fãs, que o consideravam um santo.

O realizador Joshua Michael Stern apresenta agora 'jOBS' com o objetivo desmistificar o fundador da Apple, mostrando não só a sua criatividade e inteligência, mas também os defeitos que o tornavam semelhante ao comum dos mortais.

Coube a Ashton Kutcher vestir a pele do personagem principal do filme que esta quinta-feira estreia nas salas de cinema nacionais. Numa primeira fase, é apresentado um Steve Jobs hippie, no início da década de 1970, sem saber que rumo escolher para a sua vida. Depois de desistir do curso universitário, apesar de continuar a frequentar algumas aulas como observador.

Consegue então um emprego na Atari, empresa responsável pela criação de videojogos, e é graças a este trabalho que começa uma colaboração com aquele que viria a ser co-fundador da Apple, Steve Wosniak (Josh Gad).

A partir deste momento, percebe-se que Jobs não é o ser imaculado e puro que muitos acreditam, chegando a aproveitar-se do amigo e dos seus protótipos. Uma imagem de arrogância, de alguém disposto a tudo para tornar real a sua visão, por mais extravagante que esta possa parecer.

Ao longo de mais de duas horas (128 minutos), Jobs surge representado, diga-se que de forma brilhante, agressivo, visionário, algo desligado em relação aos que o rodeiam e até mesmo vingativo, quer na fase em que ainda trabalha na garagem dos pais quer mais tarde quando atinge o sucesso empresarial.

Não falta também, ainda que de forma breve, a disputa com Bill Gates, o patrão da Microsoft, a quem Jobs acusou de roubar o formato do seu sistema operativo.

Falta algum equilíbrio nesta longa-metragem, em parte por não ser muito aprofundada a estratégia empresarial de Jobs, já que o enfoque vai para a personalidade e todo o seu idealismo.

De um modo geral, os fãs da marca poderão ficar a conhecer melhor a verdade sobre a figura que esteve na origem dos equipamentos que vieram revolucionar o mundo tecnológico.

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