O Rock in Rio-Lisboa está praticamente garantido e terá lugar em finais de Maio de 2004. A revelação foi feita pelo empresário brasileiro Roberto Medina, que ontem praticamente confirmou a realização do Festival em Lisboa. No decurso de uma conferência de Imprensa, Medina adiantou que o Rock in Rio-Lisboa deverá acontecer no último fim de semana de Maio.
Depois de um encontro, quarta-feira, com Pedro Santana Lopes, em que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa manifestou total apoio ao evento, parece que agora só falta mesmo encontrar o local e os patrocinadores certos, algo que não deverá constituir problema se se atender aos números envolvidos.
Numa mensagem clara aos investidores, o empresário brasileiro chegou mesmo ao ponto de dizer que “Portugal não deve fazer contas ao quanto vai gastar, mas sim ao quanto vai ganhar”. Para se ter uma ideia, no primeiro “Rock in Rio” (1985), a McDonald’s vendeu, só num dia, 58 mil hamburgers, tendo entrado para o Guinness Book com um recorde de vendas que hoje ainda detém. Só no Estado do Rio de Janeiro, o evento causou um impacto económico na ordem dos 400 milhões de dólares.
Roberto Medina considerou que a nível turístico Portugal só teria a ganhar e lembrou que no último Rock in Rio dois aviões Jumbo chegaram a ser fretados propositadamente na Rússia.
Mas se o investimento não deverá, à partida, constituir problema, já o local para o festival poderá não ser tão fácil de encontrar, já que Medina procura uma área semelhante a cinco maracanãs.
A resposta ainda está por encontrar mas Roberto Medina - que permanecerá em Lisboa até terça-feira para observar vários locais e estabelecer contactos com potenciais patrocinadores - deu a entender que não gostaria de realizar o evento num estádio. O empresário disse mesmo que irá lutar pela criação de um espaço próprio em Lisboa (ou perto dela) à semelhança do que acontece no Rio de Janeiro com a cidade do rock. “Nesse caso levaríamos cerca de sete meses a erguer o espaço ” garantiu.
CARÁCTER SOCIAL
“Mais do que um concerto de rock”, como diz, o Rock In Rio-Lisboa (nome sugerido pelo CM, segundo Medina), terá uma forte componente social. Cerca de cinco por cento das receitas reverterão a favor de um projecto português, “possivelmente relacinado com a juventude”, adiantou.
O festival, que aguçou a curiosidade dos empresários portugueses do sector, deverá durar cinco dias e será projectado para receber 100 mil pessoas por dia, devendo o seu orçamento rondar os 25 milhões de dólares.
RICARDO CASIMIRO - TOURNÉE
O “patrão” da Tournée não tem nada a opor ao festival, mas, no seu entender, há que “adaptar a fórmula do Rock In Rio - que tem a ver com praia - para a nossa realidade geográfica e económica”. Ricardo Casimiro manifestou ainda disponibilidade para “qualquer parceria”, mas disse não ter sido contactado “por ninguém nesse sentido”. O empresário chamou ainda a atenção para “os ‘timings’, pois há uma série de outros festivais e teria de se tentar que não coincidissem”.
ÁLVARO COVÕES - MÚSICA NO CORAÇÃO
“Sem conhecer a realidade desse projecto”, a Música no Coração reserva-se o direito de “não comentar” a ideia de levar por diante o Rock In Rio-Lisboa. Segundo Álvaro Covões é preciso “escutar primeiro” até porque, revelou, a sua empresa tem também planos para o ano de 2004. “Não conheço os contornos desse projecto”, insistiu, recusando revelar se a Música no Coração poderá ou não vir a emprestar o seu “know how” na realização de festivais. “Não temos informação alguma”, frisou de novo.
ÁLVARO RAMOS - RITMOS & BLUES
Para a empresa Ritmos & Blues (R & B), a eventual cooperação no Rock In Rio-Lisboa “é um caso a estudar”.
Segundo Álvaro Ramos, tudo “depende do projecto e das pessoas envolvidas. Para já não dizemos não, mas teremos primeiro de ouvir quais as condições. O que podem oferecer, o que pretendem concretamente de nós e só depois então daremos uma resposta”.
Independentemente da eventual cooperação, a R & B “quer estar por dentro do processo”, prometendo ainda “estar atentos”.
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