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Subscrições canceladas do streaming da Disney duplicaram durante suspensão de Jimmy Kimmel

Relatório indica que, durante semana em que apresentador esteve afastado, cerca de 3 milhões de utilizadores cancelaram serviços de streaming da empresa.

21 de outubro de 2025 às 18:37

A suspensão de Jimmy Kimmel no seguimento do assassinato do ativista de extrema-direita Charlie Kirk teve um impacto negativo nos bolsos da Disney. Dados recentemente divulgados dão conta de que o cancelamento de subscrições das plataformas de streaming da empresa duplicaram durante o período da suspensão, fator que poderá ter contribuído para a decisão de restituir Kimmel como apresentador do seu programa de humor noturno, Jimmy Kimmel Live.

De acordo com o The Hollywood Reporter, um relatório da firma de análise de dados Antenna, responsável por acompanhar a evolução no número de subscritores das principais plataformas, indica que a “taxa de rotatividade” – isto é, o número de pessoas que deixam de subscrever um determinado serviço – na semana da polémica foi de 8% para a Disney+ e 10% para a Hulu, num total de 3 milhões de subscrições perdidas. Um número bem acima da média de ambos os serviços, que no último ano rondou os 4% e os 5%, respetivamente.

O aumento súbito no número de cancelamentos terá sido influenciado pelo boicote organizado nas redes sociais em apoio a Kimmel, apelando às pessoas para ‘votar com a carteira’ e deixar de dar dinheiro à Disney, que é dona da estação televisiva ABC, na qual o programa do humorista é emitido.

Kimmel, recorde-se, foi suspenso pelas chefias do canal após uma emissão do seu programa em que abordou o assassinato de Charlie Kirk enquanto este discursava numa universidade do Utah. Os comentários do apresentador foram caracterizados como “discurso de ódio” por alguns atores políticos – pretexto que a administração Trump, altamente crítica deste e de outros comediantes do late-night norte-americano, usou para pressionar a ABC a afastar Kimmel.

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Jimmy Kimmel emociona-se no regresso à televisão

VÍDEO: AP

Um coro de críticas insurgiu-se contra a decisão, descrita como censória e um ataque à liberdade de expressão. Esta acabou por ser revertida na semana seguinte, tendo o de Jimmy Kimmel quebrado recordes de audiências na televisão e em plataformas como o YouTube.

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