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Várias gerações no Caixa Alfama

Durante dois dias cruzam-se várias gerações de fadistas.

12 de setembro de 2015 às 13:32

Entre o passado, o presente e o futuro, o Caixa Alfama faz privar várias gerações de fadistas que se têm dedicado de corpo e alma à canção de Lisboa.

Do passado, chegam nomes como Artur Batalha, que nasceu precisamente em Alfama no início dos anos 50 e que chegou a ser conhecido como o Príncipe do Fado, António Chainho, o mestre da guitarra portuguesa, que comemora este ano precisamente meio século de carreira, Maria da Fé e Rodrigo, dois símbolos sagrados do fado, daqueles que cantarão até que a voz lhes doa, e Nuno Aguiar ou Maria João Quadros, dois outros ícones do fado.

Mas em maioria neste festival estão talvez as novas vozes, os novos valores, uns mais confirmados do que outros, mas indiscutivelmente os fadistas do futuro. Destaque especial merecem Cuca Roseta, ela que apresenta no Caixa Alfama o seu último disco, ‘Riû’, Raquel Tavares, bairrista de Alfama, que está também com fados novos, prontos a editar, Joana Amendoeira, a fadista da sua geração com mais trabalhos lançados, Filipa Cardoso, que cresceu no Alto do Pina a ouvir Fernando Maurício ao colo da avó, Carolina, a nova princesinha do fado, Marco Rodrigues, o fadista que começou a norte a tocar em bailes com o pai e, claro, Ana Moura, talvez neste momento a grande embaixadora da canção de Lisboa no Mundo.

Neste festival, há ainda espaço para cante alentejano, fado rezado e fado à janela. Silêncio que...

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