Traição no 'muro' de Carlos Queiroz dá derrota a seleção do Irão

Irão fez tudo bem até Rezaeian aliviar a bola contra a perna de Diego Costa e o ressalto resultar em golo no jogo contra Espanha.

21 de junho de 2018 às 08:55
reuters / sergio perez Foto: Reuters / Sérgio Perez
Irão, de Carlos Queiroz, assegura presença na fase final do Mundial2018 Foto: EPA

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A muralha de Queiroz, forjada em aço, com elos de notável resiliência, foi traída por um lance casual de Rezaeian, que ao aliviar um lance chutou a bola contra a perna de Diego Costa e o esférico encaminhou-se por ressalto para a baliza.

Foi aos 54’ e até então o muro do Irão tinha aguentado todos os aríetes lançados por Iniesta, Isco, Silva e companhia.

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O Irão conseguiu enervar as estrelas. Havia sempre uma perna a mais, outro jogador a ultrapassar. O jogo começou com os persas a encarar Espanha no meio-campo.

Na desestabilização emocional dos rivais até Queiroz enervou Sergio Ramos, antes dos seus jogadores reagirem com ‘lesões’ forçadas para travar a pressão de Espanha - que ao final do 1º tempo tinha 81% de posse de bola. Os espanhóis foram ao balneário só com um remate à baliza.

Entraram melhor na segunda metade e aos 49’ tiveram uma oportunidade, respondida aos 53’ pelo Irão (Ansarifard rematou às malhas laterais). E logo depois o golo. O 1-0 caiu mal a Espanha.

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O Irão reagiu e jogou em todo o campo. Teve um golo dramaticamente anulado aos 63’, um desvio falhado aos 75’ e um cabeceamento por cima aos 82’.

O Irão venceu o 1º jogo graças a um autogolo e perdeu o 2º num erro próprio.

A Espanha tem de mostrar muito mais. Está em vantagem no confronto direto com Portugal: tem os mesmos pontos e golos, mas menos um cartão amarelo.

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