Vítor Catão paga 15 mil euros à Fundação Benfica e à Associação Barroselas para César Boaventura desistir das queixas
Adepto do FC Porto Vítor Catão estava a ser julgado por alegado sequestro do empresário César Boaventura.
O Tribunal de Gondomar começou esta sexta-feira a julgar Vítor Catão, adepto do FC Porto, por alegado sequestro do empresário César Boaventura (com ligações ao Benfica), em 2019. Na audiência, César Boaventura chegou a acordo com o arguido e desistiu das queixas que tinha apresentado. Em troca, Catão e um cúmplice terão de pagar 15 mil euros a duas instituições escolhidas pela vítima: a Fundação Benfica e a Associação Barroselas. Os arguidos continuam a responder pelo crime de sequestro e de coação agravada, que são crimes públicos.
Boaventura contou que Catão o atraiu ao Estádio do S. Pedro da Cova, alegando que tinha uma encomenda para ele levar a Luís Filipe Vieira, na altura presidente do Benfica. Contou que quando lá chegou o arguido entrou no seu carro, pegou numa arma e lhe disse: “Tu vais dizer tudo o que eu disser.” Por seu lado, Vítor Catão admitiu tudo o que é dito no vídeo mostrado nas redes sociais, mas disse ao juiz que não estava armado. Pediu desculpas à vítima.
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