A operação ‘Saco Azul’, que envolve suspeitas de faturas falsas e dirigentes do Benfica, tem, há anos, arguidos constituídos, mas aguarda acusação. A operação ‘Cartão Vermelho’, que implicou a mediática detenção de Luís Filipe Vieira, também está pendente de acusação. A operação ‘Prolongamento’ foi desenvolvida com grande aparato e buscas ao FC Porto, a Pinto da Costa e empresários a ele ligados, nem arguidos tem. Existe um claro desfasamento entre a visibilidade que a investigação dá a diligências judiciais e a subsequente tramitação, deixando no ar toda uma série de suspeições, dada a gravidade dos indícios. A operação ‘Malapata’ tem como fulcro as ligações espúrias de César Boaventura com o Benfica, mas aparentemente marca passo. Até compreendo que o Ministério Público não se queira precipitar na dedução das acusações, como bem demonstram as insuficiências da operação ‘E-Toupeira’, que levaram a um despronunciamento do Benfica, que os fatos não pressupunham. Tirando a satisfação de ver o Sporting fora destas trapalhadas, não posso deixar de lamentar esta lentidão, que não é boa para os arguidos, para as instituições judiciais e até para o próprio futebol, abalado na sua credibilidade. Será que a justiça foi contaminada pelo fenómeno de queimar tempo, tão característico da Liga?
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Será que o Natal vai trazer Cristiano, no sapatinho?
Ainda há coisas que reconfortam no nosso futebol.
Bem fez o Sporting em denunciar o protocolo.
Inclusive, lembro-me do Rui Jorge e, mais remotamente, do Jordão, que foram idolatrados pela massa associativa.
Se um baço Sporting ganhou o jogo frente ao Santa Clara, a Adán o deve.
Sem ser bruxo, arrisco que Sérgio já terá chamado a árbitros coisa pior.
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