Jorge Fernandes rejeitou as críticas feitas pelos judocas, assinalando que existe um modelo para a competição e que este é para seguir.
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto anunciou esta terça-feira um ajuste ao valor dado aos judocas para apoios a deslocação, entre outras medidas, após reunião com a Federação Portuguesa de Judo e o Comité Olímpico de Portugal (COP).
A reunião desta terça-feira entre as três partes, que juntou o governante João Paulo Correia ao presidente do COP, José Manuel Constantino, e ao líder federativo do judo, Jorge Fernandes, na sequência de uma carta aberta de sete judocas a criticar o funcionamento da modalidade em Portugal e a denunciar um "clima insustentável e tóxico".
Segundo João Paulo Correia, que tornou pública a reunião e os resultados da mesma na rede social Twitter, Fernandes "apreciou as sugestões apresentadas pelo grupo de atletas", levando a uma série de medidas acordadas entre as partes, desde logo "corresponder ao pedido formulado de que a participação em estágios internacionais, assim como competições fora do país", resultem de um planeamento acordado entre federação, treinador e atleta.
Segundo o secretário de Estado, que também reuniu, posteriormente, com os atletas, foi acordado "ajustar o valor pago a cada atleta para apoio à deslocação, de acordo com as tabelas oficiais da administração pública".
Para depois dos Mundiais de judo, que vão decorrer em Tashkent entre seis e 13 de outubro, fica agendada "uma reavaliação do sistema de estágios nacionais ouvindo os respetivos treinadores e selecionadores".
"Reunimos também com o grupo de atletas que subscreveu a carta aberta, ao qual foram transmitidas e debatidas as decisões da Federação Portuguesa de Judo", revelou João Paulo Correia.
A carta é subscrita por sete dos 10 atletas do projeto olímpico da modalidade: Telma Monteiro, Bárbara Timo, Rochele Nunes, Patrícia Sampaio, Catarina Costa, Anri Egutidze e Rodrigo Lopes.
Na missiva, são muitas as críticas ao presidente da Federação Portuguesa de Judo, Jorge Fernandes, acusado de discriminação e ameaças, no que dizem ser um "clima insustentável e tóxico".
Um dos pontos reiteradamente apontado pelos judocas, cinco dos quais são atletas do Benfica, é a necessidade de efetuarem 70/80% dos 52 estágios em Coimbra, o que, segundo os mesmos, lhes causa "desgaste emocional" e impede de "participar em estágios internacionais e treinar com os melhores".
Entretanto, Jorge Fernandes rejeitou as críticas que lhe são feitas pelos sete judocas olímpicos, assinalando que existe um modelo para a competição e que o mesmo é para seguir.
As reações têm surgido de vários locais, entre eles da selecionadora Ana Hormigo, que se solidarizou com os atletas, mas também da Associação de Atletas Olímpicos de Portugal, que tomou a mesma posição.
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