Dois jovens guarda-redes a brilhar, importantes erros de arbitragem e desacerto em frente às redes explicam a ausência de golos.
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Dois jovens guarda-redes portugueses, com muita categoria, seguraram um clássico sem golos. Mas nem só de grandes defesas pode viver a explicação deste nulo. Essa também passa pela equipa de arbitragem, que não vê uma mão de Luisão, no final da primeira parte, dentro da sua área, quando se atira ao solo para cortar um cruzamento e a bola lhe toca no antebraço. E que marca um fora de jogo incrível a Aboubakar, num lance de golo, aos 57’, com Salvio a colocar, de forma evidente, o avançado em jogo.
Última razão para a ausência de golos: o azar e falta de técnica de Marega, que nos últimos minutos de jogo falha dois remates, um com o pé direito e outro com a cabeça, sempre colocado na cara de Varela e sem marcação.
O jogo começa bem para o Benfica, com os comandados de Rui Vitória a lançarem um grito de forte personalidade no coração do Dragão. Os primeiros cinco minutos são jogados integralmente perto da área do FC Porto e isso é muito relevante para o ambiente dentro da relva. Todo o jogo revela duas equipas que se respeitam. Servidas por atletas de exceção, com agressividade máxima, mas sempre dentro dos limites éticos da profissão.
Com o avançar do tempo, o FC Porto equilibra o jogo, sempre graças à força e velocidade das suas máquinas de guerra no ataque. Marega torna-se um quebra-cabeças para o flanco esquerdo do Benfica e Aboubakar passa a procurar espaço longe dos centrais e nas costas de Fejsa. Toda a primeira parte se resume a uma grande batalha no meio-campo, com emoção em cada lance, mas sem grandes ocasiões de golo.
O segundo tempo é de inteiro domínio portista. Jonas e Pizzi desaparecem em combate. A relva fica inclinada para a baliza de Varela. Só um punhado de defesas de grande qualidade do seu jovem guarda-redes permite ao Benfica aguentar o nulo.
No outro lado, José Sá paga o bilhete para ver o espetáculo com uma extraordinária saída a uma bola que Krovinovic remata para golo, isolado, dentro da área, descaído para a esquerda. O relógio marcava então 85’. Já o Benfica jogava com dez, depois de Zivkovic cometer a proeza de ser expulso, na sequência de dois amarelos mostrados por Jorge Sousa durante os oito breves minutos que o esquerdino esteve em campo. Um desastre esta substituição de Rui Vitória, sem que se vislumbre responsabilidade direta do técnico. Mas se Zivkovic fosse um jovem português, voltaria a ter oportunidades no Benfica?
O jogo acaba com o FC Porto a pressionar mais e mais, e com Marega a falhar dois remates de golo que mancham uma exibição excelente até ao momento em que Sérgio Conceição o tirou da direita e lhe apontou o centro.
ANÁLISE
O futuro nas balizas
Em tempos recentes, nunca um clássico teve dois guarda-redes, jovens e portugueses, frente a frente. Rui Patrício ainda terá largos anos de titularidade na baliza nacional. Mas o que o clássico de ontem mostra de forma categórica é que a próxima geração tem dois galos para o mesmo poleiro.
‘Dirigentes’ sem nível
Aos 32’, um ‘dirigente’ do FC Porto interpreta mal um lance entre Jonas e Danilo e ganha protagonismo junto do árbitro. Pior, já nos descontos, um ‘dirigente’ do Benfica pontapeia para longe uma bola saída pela lateral. Gerou uma confusão enorme. Esta gente devia ser banida!
Demasiados erros graves
Para que serve o vídeo-árbitro? Para suplemento salarial? Não cumpre a missão, se, por falta de coragem, ou algo mais, deixa passar lances como o de Luisão. Os meios vídeo parecem ter deixado uma zona cinzenta de competência, pela qual brotam erros graves sem pai definido.
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