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Dragão acelera na liderança da Liga

Momento de inspiração de Óliver arrumou com o encontro, depois de Pepe ter inaugurado o marcador.

23 de fevereiro de 2019 às 01:30

Firme na frente. Três bolas certeiras do FC Porto garantem a pole position antes do clássico frente ao Benfica, no Dragão. Mais do que isso, uma exibição consistente dos pupilos de Conceição, apesar das muitas ausências. Ponto final no trauma fora de casa e uma injeção de confiança.

Já escreviam os clássicos que a pior das dores é recordar momentos felizes em tempos complicados. Mais do que olhar para o passado com lamento e encontrar substitutos diretos para as baixas na frente, Conceição optou por um ataque móvel, com Corona e Fernando no eixo. A dupla era nova e o arranque foi ótimo, mas o golo até chegou de uma arma bem antiga dos dragões: a bola parada.

Livre de Alex Telles e um par de caprichos a deixarem o esférico aos pés de Pepe. O substituto do noctívago Militão foi letal e festejou com a mão junto ao símbolo. Estavam 11 minutos corridos e dado o passo mais difícil.

Ainda assim, alguns sustos antes do intervalo - principalmente por Tomané com expoente máximo aos 35’, obrigando Casillas a defesa apertada. Do outro lado, Adrián e Fernando não aproveitavam passes de luxo do mestre Óliver.

Quando voltou dos balneários, o ‘10’ decidiu, então, fazer sozinho o serviço completo no momento do encontro. De primeira, sem deixar cair e de fora da área, o médio espanhol atirou colocado, sem hipóteses para Cláudio Ramos. Golaço!

Espaço aqui para o elogio também a Conceição, que voltou a mexer taticamente - Corona e Otávio mudaram de sítio após o descanso - e, aí sim, meteu o jogo no bolso. Pelo meio, Herrera ainda fez o terceiro, com assistência do regressado Brahimi - boa notícia no plano clínico, em contraste com um novo azar: Manafá rebentou quando estava a ser explosivo.

Um único senão que não tirou o sorriso a Sérgio e companhia. A batata quente passa para a Luz. Tem a palavra o Benfica.

"Fantástico em todos os momentos"

Sérgio Conceição mostrou-se muito satisfeito com a exibição que começou com a "consistência defensiva". "Foi um jogo fantástico em todos os momentos. Sabia que tínhamos muita gente de fora mas toda a gente quer muito ganhar. Foi um FC Porto menos físico."

Sobre Militão Sérgio frisou que "há regras no clube" e isso "deixou de ser um assunto".

ANÁLISE 

Beleza rara de Óliver

É um dos capítulos em que falha Óliver: o do remate. Desta vez, fez um golaço que arrumou o jogo. Telles, Herrera e Fernando mantiveram folha disciplinar limpa para o clássico.

Mais um problema

Manafá estava a mostrar explosão e rebentou fisicamente, tendo de ser substituído. Mais um problema para Conceição. Alex Telles também revelou queixas, mas aguentou até final.

Godinho sem stresses

Um encontro com poucos julgamentos de risco. Auxiliares retardaram, e bem, as decisões, sem mácula. Um ou outro amarelo por mostrar: Herrera arriscou, mas parece até tentar evitar o contacto na falta.

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