Presidente dos leões abordou falsos positivos de Nuno Mendes e Sporar.
Frederico Varandas falou no final do triunfo (2-1) do Sporting sobre o FC Porto na meia-final da Allianz Cup. O presidente dos leões dirigiu-se à conferência de imprensa e explicou toda a polémica sobre os falsos positivos de Nuno Mendes de Andraz Sporar à Covid-19.
"O Sporting segue escrupulosamente o protocolo acordado pela Liga, que por sua vez foi com a DGS, o Sporting vai mais além e faz testes diários de controlo antigénio. Pela primeira vez, desde agosto, que os resultados não bateram certo com os testes PCR. Recebemos a notificação e os jogadores [Nuno Mendes e Andraz Sporar] ficaram privados da sua utilização frente ao Rio Ave. Os jogadores fizeram mais dois testes, mais dois de antigénios e deram sempre negativos. Eu sou médico e posso afirmar que os jogadores não têm covid. Entrámos em contacto com o laboratório Unilabs, foi enviada toda a documentação e o próprio diretor clínico afirmou que se tratavam de falsos positivos e mostrou-se disponível para enviar a documentação. Numa amostra de 30 testes, o Sporting teve dois positivos... é muito azar. Quando falamos com o diretor clínico do laboratório, a possibilidade de 1% quer dizer que em cada 100 testes existe, pelo menos, um falso positivo. Consequência disso, frente ao Rio Ave, fomos privados de usar os dois jogadores.
"Para espanto meu, no dia seguinte de manhã, já com a informação de todos os testes documentados, com o e-mail do diretor clínico onde afirma que os jogadores tiveram dois testes falsos, remetemos toda a documentação e a Autoridade Regional de Saúde [ARS] autorizou a utilização dos jogadores. Com o número de casos a aumentar, é normal que hajam mais falsos positivos. Mas, dentro de muitos azares, existem coisas estranhas também. A delegada da ARS quando vai para liberar os jogadores do SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), deteta que o Nuno Mendes nem sequer teve inserido no SINAVE. Por isso, nunca houve razão nenhuma para Nuno Mendes não ter sido convocado para o jogo com o Rio Ave, ao contrário de Sporar que tinha sido registado.
"A ARS assumiu que o caso foi muito estranho, mas pronto, aconteceu. Temos provas documentais de que isto aconteceu, de que Nuno Mendes não estava inserido no SINAVE. Posto isto, a própria ARS liberta o Sporar e temos a notificação de que os jogadores podem treinar e jogar. Acontece que, a partir de hoje de manhã, o documento que era necessário, onde o laboratório afirmava que falsos positivos, já não chegava para a DGS. Queriam que o laboratório emitisse um documento onde tivesse escrito que tinha havia um erro. A DGS enviou então um email a pedir para mudar o conteúdo, a palavra, de falso positivo para erro. Até agora a resposta não chegou. O jogo já decorreu."
"No meio disto há só um pormenor que eu não tolero e nem admito. Podem dizer que o Sporting joga mal ou que joga pouco, mas há uma coisa que não admito: porem em causa a honestidade do corpo clínico e dos médicos que trabalham no Sporting. Vamos fazer uma queixa na Ordem dos Médicos do diretor clínico da Unilabs que, infelizmente, li eu que disse que não havia problema nenhum e que nem sequer tinha sido contactado. Pena que temos um e-mail às 17 horas de hoje desse mesmo senhor. Volto a dizer, eu não negoceio valores, sejam presidentes, colegas, seja quem com for. Por fim, que já é tarde, vou abandonar este patético mundo de Covid, porque dentro de poucas horas vou entrar num banco durante 24 horas para tratar doentes de Covid reais", concluiu.
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