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Jesus e Paulo Fonseca unidos pelo Estrela

Época 2002/03 teve a curiosidade de juntar os dois técnicos do clássico

12 de janeiro de 2014 às 11:25

Jorge Jesus e Paulo Fonseca encontram-se em lados opostos, mas já estiveram na mesma equipa. Corria a época 2002/2003, quando o atual treinador do Benfica orientou o agora técnico do FC Porto. Fonseca era jogador de Jesus num plantel do qual fazia parte Rui Neves, lateral-direito, que relembra essa ligação.

"Jesus foi um dos treinadores que me marcaram, pelo facto de ter um grande conhecimento tático do jogo e por conseguir passar a mensagem para os jogadores. Como jogador de Jesus, sentia grande confiança quando entrava em campo. Cada um de nós já sabia muito bem o que fazer. Paulo Fonseca foi um excelente companheiro. É muito organizado, gosta muito de futebol. O percurso até chegar ao FC Porto foi meritório."

José Luís, antigo secretário técnico do Estrela da Amadora, recorda os tempos em que Paulo Fonseca já mostrava disposição para aprender com o treinador, que na altura era Jesus. "Paulo Fonseca estava a tirar o curso de treinador e, no final dos treinos, ficava a falar com Jesus para este lhe explicar algumas situações. Foi por isso que pensámos no Fonseca para treinar os juniores. Já então se notava que tinha capacidade para ser treinador. Quanto a Jesus, pensa 24 horas o futebol. É muito rigoroso, quer as coisas ao pormenor."

Rui Neves partilha da opinião de José Luís. "Jesus foi um dos treinadores de quem deu para ‘tirar' muitas coisas. Trabalhava muito bem taticamente. Com certeza que o Paulo Fonseca absorveu muito daquilo que o Jesus nos transmitiu, mas depois seguiu o caminho dele."

JESUS ERA O CRUYFF DA REBOLEIRA

Jesus deixou marca no Estrela da Amadora. Estratega e conhecedor do jogo, "desenvolvia muito os aspetos táticos", reconhecem José Luís e Rui Neves. José Luís confirma a pergunta do Correio Sport sobre a alcunha do técnico. "Sim, ele era conhecido por ‘Cruyff da Reboleira', e o nome assentava-lhe bem", diz o antigo secretário técnico, recordando que Jesus "estudava muito bem os adversários". Rui Neves lembra também que Jesus conhecia bem os jogadores que defrontava.

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