"Nada foi feito de ilegal neste clube", reiterou perante os sócios.
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O presidente do Benfica reafirmou esta sexta-feira que o clube não cometeu qualquer ato ilegal e pediu uma "limpeza" no futebol português, tendo explicado ainda a razão de não ter avançado com a "pequena loucura" que pensou em cometer.
No discurso aos sócios, na Assembleia-Geral (AG) que decorre no Estádio da Luz, e durante a qual será discutido e votado o relatório e contas do exercício 2017/18, Luís Filipe Vieira referiu que o clube vive "um momento sem precedentes, fruto de vários ataques, uns de origem criminosa e outros motivados pela necessidade de afirmação pessoal".
O presidente das 'águias', que se referia ao caso 'e-toupeira', disse que "este é o tempo da justiça", que é preciso "limpar" o futebol e que "quem tiver de cair, que caia".
"Limpemos o futebol daquilo que ele não precisa: Lama, difamação e descrédito. Limpemos o futebol de mais campanhas negras como única forma de esconder descalabros financeiros e desportivos. Limpemos o futebol das velhas práticas de ameaças e pressões sobre tudo e todos, para condicionar quem está dentro do campo", transmitiu aos associados.
De resto, Vieira revelou que a equipa jurídica dos 'encarnados' será reforçada "com reputados especialistas do setor" e trabalhará "de forma autónoma", de forma a que o próprio presidente e a estrutura executiva se concentrem "no essencial, que é o projeto desportivo, o projeto financeiro e o reforço do património do clube".
"Nada foi feito de ilegal neste clube", reiterou perante os sócios.
Por outro lado, o presidente do Benfica explicou as razões que o levaram a recuar na intenção de contratar jogadores do Sporting, como tinha indicado na AG que se realizou em junho e durante a qual disse que iria cometer "uma pequena loucura".
"Quem, ali do outro lado (Alvalade), tinha definido o ataque ao Benfica como principal instrumento da sua promoção individual, foi corrido pelos que achava serem seus. Entendi, por isso, que, face à mudança de circunstâncias, e porque no Benfica não nos afirmamos pelo ódio aos nossos adversários, alterar a minha vontade. Espero que este gesto seja o princípio de uma regularização da vivência institucional que deve caracterizar os maiores clubes nacionais", explicou.
Apesar do empate da equipa principal de futebol em Chaves (2-2), na quinta-feira, Luís Filipe Vieira referiu que o Benfica não se vai "desviar do principal objetivo", embora lembrando que "foram criadas todas as condições" para que as 'águias' somem triunfos.
Vieira garantiu ainda que Luisão será alvo de um jogo de homenagem, no Estádio da Luz, perante os adeptos benfiquistas. Nesta AG, o dirigente aproveitou também para anunciar a renovação do acordo de patrocínio com a Emirates, por mais três anos.
Por fim, Filipe Vieira abordou a eventual interdição do Estádio da Luz, considerando que "os clubes já começaram a perceber o absurdo de se penalizar com jogos à porta fechada o comportamento irresponsável cometido por um qualquer idiota que se acha superior ao clube que diz amar".
"Se pretendemos melhorar a lei, façamo-lo de forma constitucional e de acordo com um princípio fundamental, de que é preferível grupos de sócios livremente organizados do que ditas claques legais desorganizadas. Ou será que essa legalização impediu arremessos de tochas sobre os seus atletas, invasões de centros de treino ou ameaças a árbitros?", questionou.
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