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Adeptos do Benfica acusados de tentativa de agressão à equipa de futsal do Sporting

Comunicado das águias sublinha que as acusações são graves e "não podem ficar impunes".

10 de junho de 2019 às 00:47

Miguel Albuquerque acusou este domingo os adeptos do Benfica de tentarem agredir a equipa de futsal do Sporting depois do dérbi que teve lugar na Luz.Numa extensa publicação no Facebook, o

diretor geral das modalidades enumerou ainda uma série de erros de arbitragem alegadamente cometidos na partida deste domingo.

"Aguardamos para perceber se a Federação Portuguesa de Futebol mantém mão firme quanto aos castigos depois de mais uma vergonhosa atuação dos grupos ilegais de adeptos do Benfica, que, para além de entoarem, insistentemente, cânticos alusivos à morte de dois adeptos do Sporting CP, interromperam o jogo uma mão cheia de vezes, atirando plásticos para a quadra. Não esquecer que o Pavilhão João Rocha foi punido com 4 jogos de castigo devido a cânticos homofóbicos", referiu.

Após as declarações de Miguel Albuquerque, o Benfica emitiu um comunicado em que nega as afirmações do diretor das modalidades do Sporting.

Os encarnados garantem que as "acusações são extremamente graves e não podem ficar impunes, até porque poderão incendiar o clima para o jogo 4 da final do Campeonato de futsal".

Mais adiantam que consultaram a PSP, que "que esta desconhece qualquer ocorrência no perímetro do Pavilhão João Rocha entre adeptos do SL Benfica e atletas do Sporting"

Leia o comunicado na íntegra:

"O Sport Lisboa e Benfica lamenta as acusações feitas esta noite pelo diretor-geral das modalidades do Sporting Clube de Portugal, Miguel Albuquerque, relativamente a alegadas tentativas de agressão de adeptos do Clube a jogadores do Sporting.

O Sport Lisboa e Benfica foi informado pela Polícia de Segurança Pública de que esta desconhece qualquer ocorrência no perímetro do Pavilhão João Rocha entre adeptos do SL Benfica e atletas do Sporting. Estas acusações são extremamente graves e não podem ficar impunes, até porque poderão incendiar o clima para o jogo 4 da final do Campeonato de futsal, ao contrário daquilo que se deseja para a modalidade.

Miguel Albuquerque escreve que "o que se tem vindo a passar desde esse primeiro jogo ultrapassa qualquer limite que julgamos ser aceitável". Ora, o que não é aceitável é a pressão – a época anterior foi apenas um exemplo disso – exercida quando o Sporting Clube de Portugal sente que pode estar comprometida uma determinada conquista desportiva, neste caso o Campeonato Nacional de futsal.

Tendo o próprio diretor-geral das modalidades já sido suspenso por ter agredido um atleta do Sport Lisboa e Benfica, é no mínimo de estranhar esta tomada de posição. Depois são referidos determinados lances ocorridos neste último dérbi, sublinhando que todo o País teve acesso aos mesmos. Fala-se em perdão de amarelos, quando o problema se calhar tem mais a ver com memória seletiva. O jogador Erick, por exemplo, teria hoje terminado o jogo?

O Sport Lisboa e Benfica tem tido uma postura exemplar na divulgação da modalidade e relembra que o jogo de hoje decorreu sem incidentes, quer para os adeptos do Sporting Clube de Portugal, quer para os jogadores e respetivo staff.

O Sport Lisboa e Benfica espera que todas as entidades envolvidas não se deixem condicionar e apela a que sejam reunidas todas as condições para que o próximo dérbi seja bem disputado como foram os anteriores, ganhando quem for melhor em campo, tal como o treinador do Sporting reconheceu no final dos jogos 2 e 3, que terminaram com a vitória encarnada."

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