Ministério Público admite que grupo que era liderado por “braço-direito de Bruno de Carvalho” pode ficar em prisão preventiva.
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Uma rede de crime altamente organizada. Quem o diz é o Ministério Público, que nos mandados de detenção admite mesmo que os quatro arguidos - André Geraldes, Gonçalo Rodrigues, João Gonçalves e Paulo Silva - possam ficar em prisão preventiva. Fala em perigo de perturbação de inquérito e de destruição de provas. Diz ainda que há risco de continuação da atividade criminosa.
O CM sabe que o procurador chama André Geraldes de ‘braço-direito’ de Bruno de Carvalho. E diz mais: afirma que o ‘chefe’ a que se refere João Gonçalves nas conversas já reveladas pelo CM e pela CMTV é precisamente o diretor de futebol do Sporting. Imputa depois a todos os arguidos 18 crimes: dez casos de corrupção ativa no andebol e oito na Liga.
Para a investigação, liderada pelo DIAP, mas que contou no terreno com a brigada que combate a criminalidade económica e financeira da Polícia Judiciária do Porto - a colaboração de Paulo Silva foi determinante. Dizem que ele era o elo mais fraco da cadeia, já que lhe cabia contactar os árbitros e os jogadores e tinha ainda de dividir a sua comissão.
João Gonçalves, por seu turno, dava a Paulo Silva o contacto dos árbitros ou jogadores que deviam ser aliciados, determinando também os preços a pagar.
As ordens superiores eram depois dadas por André Geraldes. O Ministério Público realça que as conversas de Geraldes reenviadas por Gonçalves não deixam dúvidas do esquema criminoso.
No caso de Geraldes e Gonçalo, as penas podem ser mais elevadas, precisamente por serem funcionários do Sporting.
Interrogatórios só vão acontecer durante o dia de hoje
Patrocinador está "chocado"
"Acontecimentos tão graves como estes não se podem repetir, pelo que a NOS apela a todos aqueles que têm responsabilidades, diretas ou indiretas, no futebol português para que garantam que situações pouco dignificantes como esta não voltem a suceder. Estamos confiantes de que estes incidentes darão origem a uma reação que levará à erradicação de todos os comportamentos inaceitáveis no desporto português."
A empresa, o maior patrocinador do Sporting, negou ainda a notícia do jornal ‘O Jogo’, que adiantou que a NOS estaria a estudar a eventual rescisão do contrato com o Sporting Clube de Portugal.
Recorde-se que a NOS assinou um contrato com o Sporting no final de 2015 com um valor global de 446 milhões de euros.
PORMENORES Celas separadas
Os quatro arguidos deram entrada na cadeia anexa à Polícia Judiciária do Porto durante o dia de ontem. O último a chegar foi André Geraldes. Ficaram todos em celas separadas.Voltam à cadeia
Se os interrogatórios não terminarem durante o dia de hoje, os quatro suspeitos deverão regressar à prisão. Só a juíza decidirá as medidas de coação.Conversas autênticas
As conversas recuperadas no telemóvel de Paulo Silva foram autenticadas pela Polícia Judiciária como verdadeiras. Também as mensagens reenviadas de Geraldes foram validadas.
Organização na fraude
O MP fala em procedimento organizado para que o Sporting obtivesse vantagens. Para o procurador não há dúvidas de que o grupo visava a obtenção dos resultados desportivos.
PJ em vários locais
Foram cerca de 40 os elementos da Polícia Judiciária que estiveram em vários locais do País a fazer buscas. Foram feitas buscas na SAD e no clube de Alvalade e também em Pombal, Setúbal e Entroncamento.
Prova recolhida
A prova agora recolhida ainda não foi analisada. A Judiciária vai tentar recolher mais elementos para fundamentar o caso.
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