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Reviravolta do Sporting frente ao Benfica consagra Rúben Amorim na Taça da Liga

Terceira vitória consecutiva do treinador na prova. Sporting esteve a perder, mas soube dar a volta ao resultado.

30 de janeiro de 2022 às 01:30

Polícia protege Vieira

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Corpo de Intervenção da PSP escolta Vieira até ao carro após derrota do Benfica. Veja o momento

Elementos da PSP tiveram de proteger ontem Luís Filipe Vieira à saída do estádio, perante os protestos e as ameaças de vários adeptos exaltados, que acusavam o ex-presidente de ter roubado o clube. Vieira assistiu ao vivo à final da Taça da Liga em Leiria, num camarote do Magalhães Pessoa, ao lado do empresário Vítor Santos, conhecido como ‘Bibi do Benfica’. Não se terá cruzado com o sucessor, Rui Costa.

Sporting soma quarto troféu

Com a vitória deste sábado, o Sporting passa a ter quatro Taças da Liga no seu palmarés. Os leões ainda estão atrás do Benfica, que tem sete, mas nas últimas épocas reduziram a desvantagem, com Rúben Amorim a garantir dois troféus seguidos para o clube.

Segunda final perdida para Nélson Veríssimo

Nélson Veríssimo tem duas derrotas em duas finais disputadas como técnico do Benfica: Taça da Portugal frente ao FC Porto e Taça da Liga com o Sporting.

Registo imaculado de Rúben Amorim

Rúben Amorim tem um registo absolutamente imaculado na Taça da Liga: nove vitórias em nove jogos, ao longo de três épocas. E três troféus no palmarés.

Nélson Veríssimo: "Temporada não está perdida"

"A temporada não está perdida. Não abdicamos da luta pelo campeonato, apesar da diferença pontual, e ainda temos os oitavos de final da Liga dos Campeões com o Ajax. Estou aqui para assumir com frontalidade esta derrota", disse ontem Nélson Veríssimo, após o desaire na final da Taça da Liga frente ao rival Sporting.

Na análise à partida, o treinador do Benfica limitou-se a dizer que o "Sporting fez mais um golo do que nós, num jogo competitivo e aberto".

"Tivemos mérito para chegar à vantagem com o golo de Everton e acabámos por sofrer um golo no início da segunda parte e um outro numa transição", disse, justificando a derrota com um lacónico: "Não conseguimos fazer o golo do empate."

Questionado sobre se o problema do Benfica é mental, o técnico que substituiu Jorge Jesus disse apenas: "Temos de continuar a treinar e melhorar alguns aspetos."

Veríssimo justificou ainda a escolha de Meité a titular nesta final: "É um jogador que faz parte do plantel. Entrou bem com o Boavista e justificou a presença a titular."

O técnico benfiquista admite que agora é preciso "recuperar os jogadores, que deram tudo para ganhar este jogo" e pensar no "embate de quarta-feira com o Gil Vicente".

Rúben Amorim: "Já pensamos no próximo título"

"Já pensamos no próximo título", disse Rúben Amorim após a final que o Sporting ganhou ao Benfica. O treinador leonino, que somou o terceiro troféu consecutivo da Taça da Liga, reconheceu que teve alguma sorte, mas ontem "não teve tanta". "O segredo é o trabalho da equipa, tenho a sorte de ter bons jogadores. A forma como encarámos este jogo após duas derrotas revela a identidade e o caráter da equipa."

Para Amorim, a "envolvência no Sporting é frágil". "São dias destes de grande significado que nos dão confiança e estabilidade para lutar pelos objetivos". O treinador não tem dúvidas de que a força mental da equipa tem sido determinante. "É preciso tempo para treinar, isso permite estar bem mentalmente. Quando não há tempo para trabalhar, o cansaço mental assume um papel muito importante. O Gonçalo Inácio é um exemplo disso, quando tem tempo para treinar está bem nos jogos e confiante".

Amorim não tem dúvidas que quando "notou cansaço na equipa", esta "baixou a intensidade e acabou por perder dois jogos". "O ano passado tivemos alguma sorte que faltou agora. Já jogámos pior do que frente ao Santa Clara e ao Sp. Braga e acabámos por vencer esses jogos", concluiu o técnico.

Everton e Meité ajudaram a disfarçar lacunas da equipa

o Odysseas – Fez três defesas mas no golo de Inácio acompanhou a bola com o olhar.

o Valentino Lázaro – Melhorou exibição, mas foi comido no 2-1 de Sarabia.

o Morato – Falhou nos dois golos do Sporting. Começou a jogada do golo de Everton.

o Vertonghen – O capitão fez cortes importantes e passou o jogo a queixar-se do ombro...

o Grimaldo – Dinâmico na esquerda, perdeu gás e Amorim meteu Porro.

o Weigl – Jogo regular do alemão a travar o jogo hostil e a lançar com passes curtos.

o Meité – A novidade surtiu efeito só na primeira parte. ‘Apagou’ Matheus Nunes.

o João Mário – Meteu mais vezes o pé nos duelos. Faz passes seguros, mas muitas vezes previsíveis.

o Diogo Gonçalves – Na esquerda ou na direita, não desequilibrou.

o Yaremchuk – Jogo ingrato. Em muitas alturas do jogo era o único jogador do Benfica do meio-campo para a frente.

o Gonçalo Ramos – Não acrescentou muito à frente.

o Everton - O extremo brasileiro está a subir de produção e a decidir melhor as jogadas. Inaugurou o marcador com um golo de belo efeito.

o Gil Dias – Entrou com vontade mas foi inconsequente.

o Taarabt – Nada de especial.

o Henrique Araújo – Entrou já no desespero.

o Pizzi – Tentou empatar...

Pedro Porro trouxe a receita e Sarabia cozinhou a reviravolta

o Adán – Sem culpa no golo, deu confiança à equipa.

o Luís Neto – Deu espaço a Everton no golo. Mostrou que já não tem golpe de rins.

o Gonçalo Inácio – Assumiu-se como o patrão da defesa. Fez o empate de cabeça, num golo à Coates.

o Feddal – Nervoso. Alguns passes falhados.

o Esgaio – Muito ativo a atacar, não esteve tão bem a defender. O golo sofrido é pelo seu lado.

o Palhinha – Trouxe músculo ao meio-campo. Lutou muito e aguentou a reação da águia.

o Matheus Nunes – Aparece e desaparece no jogo.

o Matheus Reis – Deu profundidade ao seu flanco com bons cruzamentos para a área. Teve um cabeceamento perigoso.

o Pedro Gonçalves – Dois remates em posição perigosa que foram travados por Vertonghen.

o Paulinho – Cabeceou sempre fraco à baliza. Uma bomba à trave.

o Sarabia - Fez um golo de classe após assistência de Porro. Antes, foi um agitador com cruzamentos perigosos para área de Odysseas.

o Porro – Revolucionou o jogo. Trouxe a receita para a reviravolta, cruzamentos e uma assistência para golo. o Ugarte – Uma muralha.

o Tiago Tomás – Despedida.

o Nuno Santos – Agitador.

POSITIVO E NEGATIVO

+ Entrada de Porro

O Sporting foi quase sempre melhor que o Benfica, neste jogo. Perdia ao intervalo, de forma injusta, chegou ao empate, no início da segunda parte. Mas faltava ignição para consumar a reviravolta. A faísca veio do banco. Porro entrou e catapultou a sua equipa para a vitória.

- Benfica sem alma

A equipa do Benfica manteve neste jogo a ideia que já vem de trás: falta-lhe alma. Nélson Veríssimo continua sem dar identidade à forma de jogar do conjunto. Parece não haver plano de jogo e, pior do que tudo, em alguns momentos, este Benfica joga como equipa pequena. 

ARBITRAGEM

Mota sem pecados

Manuel Mota esteve em bom plano. Em alguns momentos os ânimos aqueceram, mas soube segurar a partida com bom senso, no plano disciplinar. Aos 68 minutos há um lance polémico na área do Benfica, entre Grimaldo e Porro. Mas não se vislumbra infração do jogador da Luz.

Sporting soma quarto troféu

Com a vitória deste sábado, o Sporting passa a ter quatro Taças da Liga no seu palmarés. Os leões ainda estão atrás do Benfica, que tem sete, mas nas últimas épocas reduziram a desvantagem, com Rúben Amorim a garantir dois troféus seguidos para o clube.

Segunda final perdida para Nélson Veríssimo

Nélson Veríssimo tem duas derrotas em duas finais disputadas como técnico do Benfica: Taça da Portugal frente ao FC Porto e Taça da Liga com o Sporting.

Registo imaculado de Rúben Amorim

Rúben Amorim tem um registo absolutamente imaculado na Taça da Liga: nove vitórias em nove jogos, ao longo de três épocas. E três troféus no palmarés.

Nélson Veríssimo: "Temporada não está perdida"

"A temporada não está perdida. Não abdicamos da luta pelo campeonato, apesar da diferença pontual, e ainda temos os oitavos de final da Liga dos Campeões com o Ajax. Estou aqui para assumir com frontalidade esta derrota", disse ontem Nélson Veríssimo, após o desaire na final da Taça da Liga frente ao rival Sporting.

Na análise à partida, o treinador do Benfica limitou-se a dizer que o "Sporting fez mais um golo do que nós, num jogo competitivo e aberto".

"Tivemos mérito para chegar à vantagem com o golo de Everton e acabámos por sofrer um golo no início da segunda parte e um outro numa transição", disse, justificando a derrota com um lacónico: "Não conseguimos fazer o golo do empate."

Questionado sobre se o problema do Benfica é mental, o técnico que substituiu Jorge Jesus disse apenas: "Temos de continuar a treinar e melhorar alguns aspetos."

Veríssimo justificou ainda a escolha de Meité a titular nesta final: "É um jogador que faz parte do plantel. Entrou bem com o Boavista e justificou a presença a titular."

O técnico benfiquista admite que agora é preciso "recuperar os jogadores, que deram tudo para ganhar este jogo" e pensar no "embate de quarta-feira com o Gil Vicente".

Rúben Amorim: "Já pensamos no próximo título"

"Já pensamos no próximo título", disse Rúben Amorim após a final que o Sporting ganhou ao Benfica. O treinador leonino, que somou o terceiro troféu consecutivo da Taça da Liga, reconheceu que teve alguma sorte, mas ontem "não teve tanta". "O segredo é o trabalho da equipa, tenho a sorte de ter bons jogadores. A forma como encarámos este jogo após duas derrotas revela a identidade e o caráter da equipa."

Para Amorim, a "envolvência no Sporting é frágil". "São dias destes de grande significado que nos dão confiança e estabilidade para lutar pelos objetivos". O treinador não tem dúvidas de que a força mental da equipa tem sido determinante. "É preciso tempo para treinar, isso permite estar bem mentalmente. Quando não há tempo para trabalhar, o cansaço mental assume um papel muito importante. O Gonçalo Inácio é um exemplo disso, quando tem tempo para treinar está bem nos jogos e confiante".

Amorim não tem dúvidas que quando "notou cansaço na equipa", esta "baixou a intensidade e acabou por perder dois jogos". "O ano passado tivemos alguma sorte que faltou agora. Já jogámos pior do que frente ao Santa Clara e ao Sp. Braga e acabámos por vencer esses jogos", concluiu o técnico.

Everton e Meité ajudaram a disfarçar lacunas da equipa

o Odysseas – Fez três defesas mas no golo de Inácio acompanhou a bola com o olhar.

o Valentino Lázaro – Melhorou exibição, mas foi comido no 2-1 de Sarabia.

o Morato – Falhou nos dois golos do Sporting. Começou a jogada do golo de Everton.

o Vertonghen – O capitão fez cortes importantes e passou o jogo a queixar-se do ombro...

o Grimaldo – Dinâmico na esquerda, perdeu gás e Amorim meteu Porro.

o Weigl – Jogo regular do alemão a travar o jogo hostil e a lançar com passes curtos.

o Meité – A novidade surtiu efeito só na primeira parte. ‘Apagou’ Matheus Nunes.

o João Mário – Meteu mais vezes o pé nos duelos. Faz passes seguros, mas muitas vezes previsíveis.

o Diogo Gonçalves – Na esquerda ou na direita, não desequilibrou.

o Yaremchuk – Jogo ingrato. Em muitas alturas do jogo era o único jogador do Benfica do meio-campo para a frente.

o Gonçalo Ramos – Não acrescentou muito à frente.

o Everton - O extremo brasileiro está a subir de produção e a decidir melhor as jogadas. Inaugurou o marcador com um golo de belo efeito.

o Gil Dias – Entrou com vontade mas foi inconsequente.

o Taarabt – Nada de especial.

o Henrique Araújo – Entrou já no desespero.

o Pizzi – Tentou empatar...

Pedro Porro trouxe a receita e Sarabia cozinhou a reviravolta

o Adán – Sem culpa no golo, deu confiança à equipa.

o Luís Neto – Deu espaço a Everton no golo. Mostrou que já não tem golpe de rins.

o Gonçalo Inácio – Assumiu-se como o patrão da defesa. Fez o empate de cabeça, num golo à Coates.

o Feddal – Nervoso. Alguns passes falhados.

o Esgaio – Muito ativo a atacar, não esteve tão bem a defender. O golo sofrido é pelo seu lado.

o Palhinha – Trouxe músculo ao meio-campo. Lutou muito e aguentou a reação da águia.

o Matheus Nunes – Aparece e desaparece no jogo.

o Matheus Reis – Deu profundidade ao seu flanco com bons cruzamentos para a área. Teve um cabeceamento perigoso.

o Pedro Gonçalves – Dois remates em posição perigosa que foram travados por Vertonghen.

o Paulinho – Cabeceou sempre fraco à baliza. Uma bomba à trave.

o Sarabia - Fez um golo de classe após assistência de Porro. Antes, foi um agitador com cruzamentos perigosos para área de Odysseas.

o Porro – Revolucionou o jogo. Trouxe a receita para a reviravolta, cruzamentos e uma assistência para golo. o Ugarte – Uma muralha.

o Tiago Tomás – Despedida.

o Nuno Santos – Agitador.

POSITIVO E NEGATIVO

+ Entrada de Porro

O Sporting foi quase sempre melhor que o Benfica, neste jogo. Perdia ao intervalo, de forma injusta, chegou ao empate, no início da segunda parte. Mas faltava ignição para consumar a reviravolta. A faísca veio do banco. Porro entrou e catapultou a sua equipa para a vitória.

- Benfica sem alma

A equipa do Benfica manteve neste jogo a ideia que já vem de trás: falta-lhe alma. Nélson Veríssimo continua sem dar identidade à forma de jogar do conjunto. Parece não haver plano de jogo e, pior do que tudo, em alguns momentos, este Benfica joga como equipa pequena. 

ARBITRAGEM

Mota sem pecados

Manuel Mota esteve em bom plano. Em alguns momentos os ânimos aqueceram, mas soube segurar a partida com bom senso, no plano disciplinar. Aos 68 minutos há um lance polémico na área do Benfica, entre Grimaldo e Porro. Mas não se vislumbra infração do jogador da Luz.

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