Avançado do Benfica, em noite de gala, marcou por três vezes e fez uma assistência.
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O minuto 42 do jogo de ontem entre Benfica e Belenenses poderia ter garantido, desde já, entrada para a galeria dos melhores momentos de futebol da época. Jonas ganha a bola no círculo central e de primeira, apercebendo-se pelo canto do olho que o guarda-redes do Belenenses está adiantado, faz uma longa chapelada.
A bola ressalta na relva, encaminha-se para a baliza, mas caprichosamente bate na barra. E sai. Rendido, o público da Luz aplaude, como se tivesse sido golo. Não o gritou, porque de facto não foi. Mas tributou uma ovação ao avançado brasileiro, por um raro lance de magia, daqueles que se veem de tempos as tempos.
Nessa altura, já o Benfica estava confortável num jogo que dominou por completo. Vencia por 3-0, com o primeiro da conta a levar assinatura... de Jonas, numa altura em que o ponteiro dos minutos ainda não tinha dado duas voltas ao mostrador. Um lance que nasceu de um livre marcado por Pizzi, a régua e esquadro, para a cabeça do pistoleiro.
O curto Belenenses que ontem esteve na Luz só se esticou um pouco na reação ao 1-0. Mas não passou de um empertigamento. Até o Benfica voltar a rematar à baliza, aos 27 minutos, nada digno de nota aconteceu. Mas no segundo lance de perigo das águias, Salvio, outro dos mágicos da Luz na tarde de ontem, fez o 2-0.
Dois remates, dois golos. E lá se foi a ténue reação dos azuis. A partir desse momento, o jogo teve sentido único. Jonas, mais uma vez, assistiu Seferovic para uma corrida isolada para o 3-0, num lance que mantém imaculada a estatística do suíço desde a chegada à Luz: quatro golos em quatro jogos oficiais, três deles na Liga.
Na segunda parte o Benfica não tirou o pé. Construiu mais lances de golo do que na primeira metade. Poderia até ter acontecido um massacre. Mas em dívida com Jonas, a baliza do Restelo só voltou a abrir-se para Jonas marcar por mais duas vezes. Uma noite de pura magia para o avançado brasileiro.
ANÁLISE
Noite de gala na Luz
Jonas, por tudo, foi a figura maior do jogo. Mas toda a equipa do Benfica ofereceu ontem aos cerca de 56 mil adeptos presentes um verdadeiro espetáculo de futebol. Entretenimento puro é isto.
Tão pouco azul...
É verdade que o Benfica de ontem estava endiabrado. Mas este Belenenses tem de valer mais. Até reagiu bem ao 1-0. Mas a resposta foi muito curta. A equipa baixou os braços e entregou-se totalmente.
Eliseu merecia expulsão
Poderia este ter sido um raro exemplo de um jogo sem casos não fosse o lance protagonizado por Eliseu, aos 60 minutos. Com Diogo Viana no chão, o defesa dos encarnados espezinhou-o intencionalmente. Um lance para cartão vermelho mas inexplicavelmente, nem o amarelo foi exibido.
"Fomos muito fortes"
O treinador do Benfica rejeitou depois protagonismos na elaboração da estratégia para este encontro. "Não estou preocupado com a questão da minha impressão digital. Estamos a melhorar cada vez mais em alguns aspetos do jogo. Quando o resultado estava 3-0, o adversário mostrou preocupação em reduzir o marcador e tivemos de tentar construir de forma segura. Podíamos ter feito mais golos", finalizou.
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