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Sócios do Sporting mantêm Bruno de Carvalho suspenso

Decisão tomada este sábado em assembleia geral impede o ex-dirigente de se candidatar à presidência antes de 2026.

16 de dezembro de 2018 às 01:30

Os associados do Sporting decidiram manter a suspensão de um ano de sócio aplicada a Bruno de Carvalho na assembleia geral realizada este sábado no Pavilhão João Rocha. 68% dos votantes declaram-se a favor da manutenção da supensão.

Uma decisão que só permite que o ex-presidente leonino volte a candidatar-se à liderança do clube de Alvalade em 2026.

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Irmã lê declaração de Bruno de Carvalho na Assembleia do Sporting

Segundo os estatutos, só podem ser candidatos à presidência sócios que paguem quotas de forma ininterrupta nos últimos cinco anos, logo, fica afastado do próximo ato eleitoral em 2022. A suspensão tem efeito a partir de 2 de agosto último.

Os sócios mantiveram também a expulsão de Elsa Judas e Trindade Barros.

Bruno de Carvalho desta vez prometeu e cumpriu. Disse que não ia à assembleia, mandou a irmã ler um texto onde apelava ao sentimento e regressava à tese da cabala.

O número de votantes não entusiasmou. Cerca de quatro mil, muito longe dos 14 mil da assembleia destitutiva e dos 22 mil que elegeram Frederico Varandas no passado dia 8 de setembro.

Percebia-se também que o tema Bruno de Carvalho já não entusiasmava os sportinguistas. Era um capítulo fechado que muitos apenas queriam que fosse definitivamente selado.

O ex-dirigente tem outro processo pendente no Conselho Fiscal e Disciplinar que pode levar à sua expulsão de sócio.

"Errei", disse o ex-presidente

Bruno de Carvalho dirigiu-se aos sócios através de uma mensagem lida pela sua irmã, Alexandra. O ex-presidente puxa dos galões da ‘obra feita’ e admite que nem tudo foi perfeito.

"Eu errei. Cometi o erro de ter sido voluntarista na defesa do Sporting. Foi uma defesa cega e intransigente", disse, lembrando que nunca esteve agarrado ao poder.

"Cegos de convicção, e com as melhores intenções", disse, acrescentando: "Aprendi."

PORMENORES 

Pai de Bruno ao ataque

Rui de Carvalho, pai de Bruno, esteve na AG. "Vir aqui a esta assembleia geral falar é o mesmo que falar para o boneco. Isto não parece assembleia nenhuma", disse, deixando no ar a possibilidade de novidades para os próximos dias: "Brevemente saberemos quem deu a ordem do ataque à Academia."

Carlos Severino com PSP

Carlos Severino, ex-candidato, pediu proteção da PSP para entrar no pavilhão: "Fui insultado por uma série de pessoas. Não me senti seguro. Socorri-me da PSP e não tive mais problemas."

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