Águia voa no Minho
Benfica entra forte e marca dois golos quase de rajada.
Dois golos marcados nos primeiros 11 minutos garantiram ao Benfica um triunfo justo em Braga, terreno tradicionalmente difícil para as águias.Boa reação da equipa da Luz à eliminação da Taça de Portugal frente ao Sporting, há uma semana (no regresso às competições domésticas), e às vitórias de estrelinha dos rivais nesta ronda.
O Benfica ainda apanhou um pequeno susto no primeiro lance de ataque dos minhotos, mas respondeu com objetividade. Primeiro num lance com mérito para o toque de calcanhar de Mitroglou e o remate de Pizzi antes do infortúnio de Baiano, que sacudiu para as costas de Kritciuk, que de forma involuntária mas decisiva ratifica o 1-0; pouco depois por Lisandro, assistido por Jardel, na sequência de um pontapé de canto.
Os dois golos do Benfica condicionaram completamente o que a partir daí aconteceu. O Sp. Braga esboça a reação, Hassan atira ao poste e na recarga Rafa faz brilhar Júlio César.O 2-1 teria relançado os minhotos no jogo, mas a sua negação roubou-lhes discernimento e garantiu tranquilidade à equipa das águias, que terá feito até ao intervalo uma das mais conseguidas metades de jogo da era Vitória, fora da Luz. O posicionamento de Gaitán (atrás do ponta de lança Mitroglou) tem tudo a ver com esta nova ordem. Com o meio-campo mais povoado, este Benfica cresce.
Na segunda parte, o Sp. Braga retifica. Sobe linhas e procura resgatar o jogo. Sem sucesso. No Benfica, feito o mais difícil, marcar golos, a ordem era agora para cerrar fileiras. O adversário ganhou bola, mas perdeu espaço de construção. Uma e outra equipa voltaram a agitar os ferros das balizas nesta fase. Mas não o resultado.
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