Goleadores puxam dos galões no Bonfim
Benfica vence V. Setúbal por 4-2. Leia a análise ao jogo.
O Benfica alcançou este sábado a quinta vitória consecutiva na I Liga portuguesa de futebol, ao vencer no terreno do Vitória de Setúbal, por 4-2, em jogo da 13.ª jornada, impondo a primeira derrota no Estádio do Bonfim.
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Análise dos jogadores
Jonas – Teve nos pés a primeira grande chance que Ricardo defendeu a custo. Depois teve cabeça para fazer um golo fácil (11.º da Liga). Assistência perfeita para o 3-0.
Júlio César – No primeiro golo sadino podia ter feito mais, mas no desvio do sul-coreano Suk nada podia fazer.
André Almeida – O lateral foi o assistente da noite. Nos dois golos do primeiro tempo descobriu Pizzi e Jonas. Decisivo.
Lisandro – Teve na cabeça um golo que Ricardo negou. Depois de algumas dificuldades iniciais, arrancou para exibição segura.
Jardel – Uma única mancha numa prestação positiva. Deu muito espaço no primeiro golo do V. Setúbal.
Eliseu – Sem grande trabalho na defesa, subiu quase sempre bem para tentar desequilíbrios.
Samaris – Deu-se pouco por ele em campo, mas foi importante nas compensações.
Renato Sanches – Não foi uma exibição de encher o olho como outras.
Pizzi – Voltou a mostrar que é na direita que se sente melhor. Desbloqueou o resultado com um remate feliz a culminar uma ação individual de classe.
Gonçalo Guedes – Muita luta e pouco discernimento.
Mitroglou – Foi um dos mais discretos até ao minuto 54': fez o que se pede ao ponta de lança (3-0). Decisivo no lance do 4-1.
Djuricic – Estreia positiva. Boa arrancada em que podia marcar.
Fejsa – Deu músculo.
Jiménez – Pouco tempo.
Análise ao jogo
Positivo: Jonas e Mitroglou
Jonas é o verdadeiro abono de família deste Benfica. Este sábado somou o seu 11.º golo na Liga (é o melhor marcador) e aumentou para cinco as assistências para golo. O grego Mitroglou já tem quatro golos e ontem voltou a fazer o gosto ao pé depois de tirar a titularidade a Jiménez.
Negativo: centrais sadinos
Frederico Venâncio e Ruben Semedo foram os elos mais fracos da formação sadina. Além das dificuldades para travar Jonas, Mitroglou, Gonçalo Guedes ou Pizzi, cometeram erros infantis e colocaram a equipa em apuros em jogadas simples de sair a jogar com a bola.
Arbitragem: Rigoroso na disciplina
Numa partida sem grandes casos, o bracarense Manuel Mota cumpriu. Estevebem no capítulo disciplinar e não perdoou os enganadores que se atiraram para o chão na procura do penálti fácil. Mostrou amarelo aos prevaricadores.
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