Grimaldo salva 2,7 milhões de euros

O clima entre a equipa e os adeptos ainda está longe do auge.

13 de dezembro de 2018 às 01:30
Grimaldo Foto: Miguel Barreira 
Benfica e AEK Foto: EPA
Benfica e AEK Foto: Reuters
Benfica e AEK Foto: Reuters
Benfica e AEK Foto: Reuters

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Um pontapé milionário. Grimaldo marcou um livre perfeito e salvou 2,7 milhões de euros no adeus do Benfica à Liga dos Campeões. A vitória ajusta-se àquilo que a equipa de Rui Vitória produziu na segunda parte, frente a um AEK demasiado fraco para esta competição - zero pontos.

Apesar das já confirmadas eliminações da prova maior, os dois lados da barricada propalaram promessas de entrega sob o desígnio do prestígio. Nesse aspeto, a primeira parte foi, para não dizer mais, uma fraude. Em nada prestigiou as equipas, muito menos a competição mais desejada ao nível de clubes. Um único remate enquadrado em 45’. Um, e sem perigo.

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Aliás, o lance de maior frisson até serve de resumo: um jogador do AEK, Ponce no caso, não soube o que fazer com a bola e, numa rosca, deixou Seferovic em boa posição. O disparo foi ao lado. Para piorar, Rafa, que tem sido um dos melhores nas águias, saiu lesionado. Claro que o apito do intervalo trouxe assobios. 0-0, perdiam todos.

Felizmente, o cenário melhorou na etapa complementar. Com Zivkovic e Cervi, o Benfica começou a aplicar mais velocidade e o passar do tempo ia degradando o muro grego. Seferovic foi quem mais tentou dar uma alegria na despedida da Champions - aos 71’, enviou uma primeira bola à barra, após cruzamento de Zivko.

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Grimaldo, Gedson e, novamente, o suíço tiveram mais umas quantas oportunidades, entrando aí em ação o guardião da turma de Atenas e algum azar à mistura.

Até que um livre à entrada da área deu a Grimaldo a hipótese de arrombar o cofre dos 2,7 milhões. O espanhol escolheu o lado e atirou, sem hipóteses, para contentamento dos benfiquistas e das contas do clube. Seferovic ainda quis dar mais volume ao resultado mas o remate - e que remate! - embateu nos ferros.

Vitória e dinheiro no bolso. Adeus à Champions e cabeça (de série) na Liga Europa.

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ANÁLISE

Acelerar pela esquerda

Primeira parte ansiolítica

Que miséria! Os 45 minutos iniciais foram dignos de um jogo amador, tanto de uma parte como da outra - o AEK é mesmo muito débil. Cantos e livres laterais do Benfica nada profícuos.

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Dois penáltis por marcar

Se o lance sobre João Félix, na primeira parte, deixa algumas dúvidas (um dos jogadores toca na bola, mas o outro bate na perna do jovem), o puxão a Rúben Dias (51’) é claro.

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