Guarda-redes do Benfica participa em manifestação de apoio à Ucrânia em Lisboa

Anatoliy Trubin interveio com um discurso.

24 de fevereiro de 2024 às 19:13
Guarda-redes do Benfica participa em manifestação de apoio à Ucrânia Foto: Manuel de Almeida/Lusa
Guarda-redes do Benfica participa em manifestação de apoio à Ucrânia Foto: Manuel de Almeida/Lusa
Guarda-redes do Benfica participa em manifestação de apoio à Ucrânia Foto: Manuel de Almeida/Lusa
As imagens da manifestação de apoio à Ucrânia em Lisboa Foto: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
As imagens da manifestação de apoio à Ucrânia em Lisboa Foto: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
As imagens da manifestação de apoio à Ucrânia em Lisboa Foto: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
As imagens da manifestação de apoio à Ucrânia em Lisboa Foto: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
As imagens da manifestação de apoio à Ucrânia em Lisboa Foto: MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

1/8

Partilhar

O guarda-redes do Benfica Anatoliy Trubin participou este sábado numa manifestação de apoio à Ucrânia, em Lisboa.A concentração, organizada pela Associação dos Ucranianos em Portugal, começou às 15h00, no Rossio. O guarda-redes ucraniano dos encarnados interveio com um discurso.Este sábado, assinalam-se os dois anos da invasão russa com marchas de apoio à Ucrânia em diversos pontos do País. "Obrigado, Portugal"

Entre bandeiras da Ucrânia e também algumas de Portugal e da União Europeia, as centenas de pessoas concentradas no Rossio apelaram a "uma vitória justa" e disseram "muito obrigado, Portugal", além de terem entoado os hinos dos dois países.

Pub

Empunhando vários cartazes, nos quais se podia ler "O único caminho para a paz - vitória da Ucrânia" ou "Por um amanhã sem guerra. Juntos pela Ucrânia", os manifestantes marcharam até à Câmara de Lisboa, numa iniciativa organizada pela Embaixada da Ucrânia em Lisboa e pela Associação dos Ucranianos em Portugal.

"Hoje [este sábado] começamos a nossa manifestação em Lisboa e outras cidades com uma palavra de 'obrigado, Portugal'. Isto não são só palavras, significa que Portugal foi um exemplo [na forma] como acolheu e ajudou os ucranianos que necessitam a sobreviverem de um genocídio", disse à Lusa o presidente da associação.

Pub

Pavlo Sadokha frisou que esta iniciativa pretendeu "em primeiro lugar agradecer a todos que ajudaram a Ucrânia" e destacou as declarações dos "representantes mais altos do povo português", como o Presidente da República, o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República.

O responsável destacou o processo de acolhimento dos ucranianos em Portugal, que "correu muito bem" nestes dois anos, e deu conta de que "não há dados concretos sobre quantos ucranianos regressaram à Ucrânia", estimando-se que entre 1.500 e 2.000 tenham voltado ao país, ainda em guerra.

O responsável sustentou que os ucranianos vão "continuar até uma vitória justa para a Ucrânia" e frisou que o Governo "já disse o que é preciso para defender" o país.

Pub

"Em primeiro lugar teremos de ter um apoio político. Em segundo temos de ter apoio militar, porque temos soldados ucranianos com coragem e vontade de defender a nossa pátria, mas sem defesa, armamento, aviões, canhões, tanques não vamos conseguir, porque a potência da Rússia é muito superior à da Ucrânia", precisou.

Também Oleksandra, que vive em Portugal há cerca de sete anos, considera que "o essencial é que a guerra acabe o mais rapidamente possível", mas para tal é preciso "muito mais ajuda" e, no caso de Portugal, o apoio poderia passar por enviar para a Ucrânia aviões F16 e financiamento para armamento.

Com família na Ucrânia, Oleksandra esteve no seu país de origem em janeiro. "A guerra sente-se em todo o lado, há militares nas ruas, há pessoas que perderam braços ou pernas, há pessoas que perderam familiares e amigos", contou.

Pub

Lisa Rizol tem 14 anos e chegou a Portugal, juntamente com a mãe, em março de 2022. Tem como sonho que a guerra acabe e voltar para o país natal, onde ficaram o pai e os avós.

Apesar de estar só há dois anos em Portugal, fala português e congratula-se com a ajuda que sempre teve em Lisboa, apesar de não esquecer que está noutro país.

Depois de ir de Kiev para Lisboa, onde reside há cinco anos, Oleksandra Kostiuk afirmou hoje à Lusa que se assinala uma "data triste", de um conflito que tem "dois anos em grande escala, mas no fundo são 10 anos de guerra na Ucrânia".

Pub

"O maior desejo é a vitória e paz em todo o território. A Ucrânia tem que continuar a existir como nação livre forte", disse.

Com familiares a viver na Ucrânia, a jovem referiu que "a guerra continua a fazer parte da vida deles, mesmo em territórios que não são diretamente afetados".

"Não existe vida pacífica na Ucrânia, cada um continua a sentir-se ameaçado pela invasão russa", frisou.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar