Guarda-redes tenta penhorar Boavista
Agente de execução e polícia estiveram no Estádio do Bessa, mas diligência foi suspensa.
O Boavista Futebol Clube foi ontem alvo de uma tentativa de penhora por parte do antigo guarda-redes Khadim Faye, que esteve ao serviço dos axadrezados entre 2000 e 2007. Em causa estará o pagamento de salários em atraso. Um agente de execução e vários polícias estiveram no Estádio do Bessa durante várias horas, mas a diligência ficou suspensa após o recuo do jogador.
"Demonstrámos ao Khadim que esta penhora era ilegal porque estamos a cumprir um plano de pagamentos a vários credores e não podemos privilegiar ninguém. Ele, entretanto, informou-nos e ao seu advogado de que desistia da penhora", disse ao CM fonte oficial do Boavista.
No início do ano passado, o Boavista aderiu ao Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE) para regularizar dívidas de 18 milhões de euros. O plano foi aprovado por 82% dos credores e foram estipulados pagamentos durante 120 meses.
Khadim Faye foi um dos jogadores que desde o primeiro momento demonstraram estar contra as condições estipuladas. Terá por isso ontem tentado avançar com a penhora.
"Os créditos têm de ser distribuídos de forma igual por todos os credores. Ninguém vai ficar sem receber, garantimos", esclareceu a mesma fonte.
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