Monta armadilha para tramar árbitro

Pereira Cristóvão esteve no centro do caso que ficou conhecido como ‘Cardinal’. Surgiu depois de uma carta anónima dar nota de ter sido efetuado um depósito de dois mil euros numa conta do árbitro assistente José Cardinal, antes do jogo entre Marítimo e Sporting, nos quartos de final da Taça de Portugal na época 2011/2012.

As autoridades suspeitaram de que Pereira Cristóvão montou uma armadilha a Cardinal, enviando alguém da sua confiança à Madeira para proceder ao depósito do dinheiro na conta do árbitro assistente a partir da região autónoma, em vésperas da partida. O objetivo do vice-presidente do Sporting passava por afastar do jogo José Cardinal face à suspeita de corrupção.

Depois da carta anónima ter chegado ao gabinete de Godinho Lopes, este participou o caso às autoridades. A 12 de abril de 2012, a Unidade de Combate à Corrupção da PJ fez buscas à casa e à empresa de Paulo Pereira Cristóvão e ainda à sede da SAD do Sporting. Pereira Cristóvão foi então constituído arguido, com mais duas pessoas, entre elas um funcionário da sua empresa, que terão ajudado o vice-presidente do Sporting a montar a armadilha ao árbitro.