Presidente do Paços reage às críticas do Sporting
Rui Seabra diz que não quer entrar em guerra com o clube.
O presidente do Paços de Ferreira recusou esta quinta-feira o estatuto de "cordeiros" face às "pressões constantes" do Sporting sobre as arbitragens e saiu em defesa do seu "rebanho", antes do encontro para a I Liga de futebol, sábado.
"Não quero entrar em guerra com o Sporting ou criar qualquer mal-estar, mas recuso o papel de coitadinhos e não temos obrigação nenhuma de ficarmos só a ouvir as queixas, por tudo e por nada, e não termos reação. Somos pequenos, mas somos dignos e, também, não somos nenhuns cordeirinhos", disse Rui Seabra à Lusa.
O presidente da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) do Paços de Ferreira explica que sai em defesa do seu "rebanho", uma metáfora que usa para recusar o papel de "vítimas" às "garras de um leão" que, "invariavelmente, se queixa e se faz de coitadinho".
O dirigente pacense refere-se à "pressão constante que existe [por parte dos responsáveis do Sporting]" e "que condiciona ou pode condicionar a atuação dos árbitros", aproveitando para renovar "confiança na arbitragem" e no internacional Artur Soares Dias (Associação de Futebol do Porto), nomeado para dirigir o encontro de sábado na Capital do Móvel, da 19.ª jornada.
Reiterando nada ter contra a instituição Sporting, Rui Seabra repetiu o que disse ao programa Bola Branca, da Renascença, ao defender que Jorge Simão, expulso no jogo de Arouca (1-1) para a Taça da Liga, quarta-feira, será uma ausência mais sentida no banco de suplentes do Paços comparativamente ao presidente Bruno de Carvalho, expulso após o empate caseiro do Sporting (2-2) diante do 'lanterna-vermelha' Tondela.
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