St. Juste padroeiro contra a crise no Sporting

Central holandês estreou-se a titular frente ao Estoril e marcou o primeiro golo dos leões na sequência de uma bola parada.

03 de setembro de 2022 às 01:30
st. juste, sporting, desporto, futebol
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St. Juste foi o padroeiro da vitória do Sporting no Estoril ao inaugurar o marcador num golpe de cabeça, terminando com a série de duas derrotas consecutivas dos leões na Liga (FC Porto e D. Chaves).

O Sporting precisava de um triunfo para afastar o cenário de crise que se instalou em Alvalade após as duas derrotas seguidas. Amorim mexeu no onze e promoveu quatro entradas na equipa. O central St. Juste, reforço que custou 9,5 milhões de euros, foi a mais notada por ser uma estreia a titular. Também Matheus Reis, Morita e Pedro Porro regressaram ao onze.

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Os leões entraram com tudo. Com um futebol fluido e uma vontade gigante em afastar a crise. A pressão alta resultou e o primeiro sinal de perigo surgiu num golpe de cabeça de Matheus Reis à trave. Os canarinhos tentavam respirar na sua zona defensiva, mas o leão insistia em asfixiar.

Pressentia-se o golo e este chegou através de St. Juste, que cabeceou com êxito após canto de Pedro Gonçalves. Foi o primeiro golo dos leões de bola parada nesta edição da Liga.

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O Estoril reagiu e Rodrigo Martins desperdiçou uma ocasião soberana, após um desentendimento entre St. Juste e Adán, que lhe deixou a bola à mercê. Os canarinhos, órfãos de Arthur Gomes que reforçou o Sporting na véspera do jogo, sentiam dificuldades em pressionar e em defender com as linhas baixas.

Com Pote endiabrado e Edwards imparável, os leões construíram o segundo golo, com o inglês a contornar o guarda-redes e depois a empurrar para o 2-0. A vantagem de dois golos até era curta, pois Ndiaye negou um golo a Nuno Santos em cima da linha de golo.

Na etapa complementar, o Estoril desinibiu-se um pouco mais, mas mesmo assim sem criar muito perigo junto da baliza leonina. E acabou por ser Porro a gerar algum bruaá no estádio num livre direto mas a bola saiu à malha lateral. Com o jogo controlado e os três pontos no bolso, Rúben Amorim limitou-se a gerir a equipa a pensar na estreia da Liga dos Campeões, na próxima quarta-feira, com a visita ao Eintracht de Frankfurt (Alemanha).

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Positivo e Negativo

+ Pote é... extremo

Pote é bom em qualquer posição. O seu talento com bola e a sua grande visão de jogo são inegáveis. Pode ser, sem dúvida, um bom médio-ofensivo (como Amorim testou com o Chaves), mas é um excelente extremo. Esta sexta-feira fez duas assistências.

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- Edwards do bom ao... mau

Fez uma exibição de encher o olho e um golão ao tirar o guarda-redes do caminho. Mas acabou por ver um cartão amarelo quando ia ser substituído (não saiu pela linha mais perto de si). Um amarelo que pode vir a causar problemas mais para a frente.

Arbitragem: Rigoroso nos amarelos

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Bem ao mandar jogar apesar dos protestos de Nuno Santos a pedir penálti (11’). Critério largo nas faltas, o que levou a um aumento da agressividade. Mas atuou sem piedade nos amarelos a Edwards e Adán (lento na reposição de bola).

Pote de ouro ao estilo de messi serve golos e distribui classe

Adán – Esteve perto de sofrer um golo ao sair da baliza numa desatenção, a juntar a outras saídas em falso.

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St. Juste – Ainda mostrou alguma instabilidade na defesa, mas compensou ao marcar o primeiro golo na estreia como titular.

Coates – Mostrou experiência, mas com pequenas falhas.

Matheus Reis – Agitou o corredor esquerdo e esteve perto de marcar o primeiro.

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Porro – Agitador e muito dinâmico, fez o passe na diagonal para Pedro Gonçalves oferecer o golo a Edwards.

Pote - Grande exibição a extremo, fez o cruzamento para o primeiro de St. Juste e serviu o segundo de bandeja para Edwards sentar o guarda-redes do Estoril. Mostrou técnica ao estilo de Messi.

Ugarte – Controlo apertado no meio-campo e boa progressão nos lances de ataque.

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Morita – Fez o que lhe competia no centro do terreno sem dar muito nas vistas.

Nuno Santos – Esteve bem nos cruzamentos e teve o terceiro golo nos pés.

Trincão – Pouco equilibrado no apoio a Pedro Gonçalves e Edwards na frente.

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Edwards – Rápido e fulminante, foi o marcador do segundo golo que trouxe alguma tranquilidade à equipa.

Rochinha – Recebeu um bom passe de Pote, mas não deu seguimento.

Neto – Geriu o resultado.

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Esgaio – Sem tempo.

Fatawu – Segurou.

Sotiris – Estreia.

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