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FC Porto festeja regresso às vitórias no estádio do Dragão

Dragões voltaram a entrar bem e eficazes, chegando rapidamente a uma vantagem de dois golos, que trouxe o fantasma das segundas partes.

03 de setembro de 2018 às 08:35

O FC Porto está de regresso às vitórias, não se livrando de um valente par de sustos depois do 2-0.

O fantasma das segundas partes voltou a aparecer, só que, desta vez, o filme teve final feliz. Não houve o "futebol champanhe" de que fala Conceição, mas já deu para voltar a celebrar.

Publicamente desagradado com as últimas exibições, Sérgio mexeu na equipa. Éder Militão substituiu Diogo Leite e Marega entrou para o lugar de André Pereira, que foi direto para a bancada. Dois reforços preciosos para o resultado.

O arranque até parecia debelar a falta de intensidade de que se queixava o técnico portista, com rápidas trocas de bola e um Aboubakar mais solto a beneficiar da preocupação moreirense com o maliano.

E é de ‘Abou’ o primeiro lance de jogo. O avançado ganha a frente a Loum, mas este toca na bola antes do contacto que tomba o 9 portista. Malheiro assinalou penálti, mas reverteu no VAR.

Ainda assim, o placard viria a mexer pouco depois. Canto de Alex Telles, Militão ganha no ar, a bola sobra para Herrera ao segundo poste. 1-0.

Um pequeno calafrio num ataque de Heriberto e novo lance para golo portista, num triângulo Aboubakar-Otávio-Marega, com o maliano a atirar ao poste e ‘Abou’ no 2-0. Ninguém respirou de alívio. O desaire mais recente deixava o aviso e o adversário até vinha do mesmo concelho de Guimarães.

O Dragão voltou a perder o ritmo, a errar transições e a dar confiança ao adversário. O intervalo chegou com os adeptos a desconfiarem do que aí vinha. Com razão.

Após umas quantas arrancadas de Marega - quase todas em fora de jogo -, o Moreirense conseguiu subir no terreno e começou a criar problemas. Aos 56’, por exemplo, Felipe atrapalhou-se e foi Militão a resolver uma grave situação.

Pouco depois, Ivanildo testou a atenção de Casillas e, logo a seguir, seria Chiquinho a aproveitar um corte defeituoso de Maxi Pereira e, no meio da confusão e já de alguns assobios, rematar para uma brilhante defesa do guardião espanhol.

Foi um momento decisivo no encontro, até pela pausa que se seguiu, por lesão de um jogador: Herrera fez uma roda junto à área e chamou os colegas à pedra.

Mais um susto aqui e uma chance ali (grande aplauso para o regresso de Danilo pelo meio), seria mesmo Marega a matar todos os fantasmas, até mesmo, provavelmente, os pessoais. 

Análise

Reforços para o que aí vem

Éder Militão deu excelente resposta, Marega mostrou estar empenhado e que é decisivo na manobra portista e ainda houve o regresso de Danilo, muito aplaudido.

Nota para a atitude de Herrera, que fez uma ‘roda’ a acalmar a equipa no momento mais difícil.

Sombras e fantasmas

Momento complicado aquele que passou o FC Porto na segunda parte, psicologicamente refém do que se tinha passado nos últimos dois jogos com desperdício de vantagens.

Brahimi e Sérgio Oliveira estiveram em sub--rendimento na equipa.

Decidiu bem no mais difícil

Lance de análise difícil com Aboubakar a cair na área (10’) após contacto do adversário.

O jogador do Moreirense toca na bola e o restante movimento é consequência disso.

Reverteu, bem, a decisão no VAR. Houve foras de jogo mal tirados a Marega.

Militão e Marega foram reforços caça-fantasmas  

Casillas – Decisivo, na fase mais complicada da equipa, em defesas aos 63’, 68’ e 84’.

Maxi – Projetado e importante no ataque, com dificuldades a recuperar. Erro aos 68’ resolvido por Iker.

Felipe – Começou muito bem, mas a coisa piorou na segunda parte, com falha muito complicada aos 56’.

Militão – Estreia muito sólida, a ajudar a manter a folha limpa na defesa. Na frente, foi decisivo ao assistir no 1-0.

Alex Telles – Canto para o 1-0 e máxima entrega, com piscinas constantes no terreno.

Sérgio Oliveira – Passa uma fase de menor fulgor e confiança, até na hora do passe. Tem o lugar em perigo.

Herrera – Inaugurou o marcador, mas marca mais o jogo pelo discurso que teve, de capitão, na segunda parte.

Otávio – Um jogador de altos e baixos, até na mesma jogada, se for preciso. Esteve no 2-0, mas perdeu muitas bolas.

Brahimi – Jogo para esquecer. Tem a desculpa de ter passado a semana lesionado.

Aboubakar – Beneficiou do regresso de Marega, tabelou mais à vontade e começou e acabou a jogada do 2-0. Depois, caiu até ser substituído.

Corona – Serviu para mudar a equipa para 4x3x3.

Óliver – Acalmou as hostes.

Danilo – Está de volta. Aplauso gigantesco. n S.P.C.

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