page view

Glória e milhões na conquista russa

Qualificação valeu seis milhões de euros às águias.

10 de março de 2016 às 12:12

Uma eficiente exibição do imperial Benfica chegou para vencer (2-1) e eliminar esta quarta-feira o vulgar Zenit e assegurar um lugar (quartos de final) entre as oito melhores equipas da Liga dos Campeões. Numa eliminatória que valeu seis milhões de euros, as águias foram quase sempre melhores do que os russos, que só mandaram no jogo durante pouco mais de 10 minutos. Foi nesse período que marcaram o golo, que devia ter sido anulado, por uma falta sobre Nélson Semedo que ficou por assinalar.

Os encarnados entraram bem, mostrando uma entreajuda notável entre todos os setores, com Jonas e Mitroglou a serem os primeiros a defender; e Pizzi, Fejsa, Renato Sanches e Gaitán a darem uma preciosa ajuda a Nélson Semedo, Lindelof, Samaris e Eliseu. E quando a equipa tinha a bola sabia o que lhe fazer, procurando espaços para desenvolver jogadas ofensivas. Os russos recorreram à falta e, num livre de Jonas, Lodygin fez uma defesa complicada. O Zenit só respondia com lances em que Danny mostrava a sua qualidade individual. Num deles, colocou Dzyuba na cara de Ederson. O remate saiu ao lado. O jogo estava equilibrado, mas o Benfica estava mais bem composto em campo e, no minuto 20, uma jogada envolvente na esquerda foi concluída com um remate fora da área de Renato Sanches que passou a rasar o poste direito. Danny voltou então a entrar em ação. De cabeça, isolou Dzyuba, respondendo Ederson com uma enorme defesa. Tinham passado 27’ e, até ao descanso, a bola não voltou a entrar em qualquer área com perigo.

Na 2ª parte, entre os 60 e os 70 minutos, o Zenit mandou na partida. Ederson parou um remate à queima de Smolnikov; viu o isolado Dzyuba atirar por cima; e Hulk fazer o 1-0, num lance que devia ter sido anulado por falta de Zhirkov sobre Nélson Semedo. Pelo meio, Jonas, isolado por Pizzi, acertou no guarda- -redes Lodygin.

As águias reagiram bem. Como equipa. E, aos 72’, Lodygin brilhou numa cabeçada de Lindelof, num canto de Gaitán. O Zenit ainda teve outra jogada de perigo quando Dzyuba fintou quem lhe apareceu à frente e atirou contra Ederson. Mas o Benfica estava por cima e empatou por Gaitán, numa recarga a uma ‘bomba’ de Jimenéz a que Lodygin respondeu com uma espantosa defesa para a barra. O 2-1 surgiu nos descontos: Talisca, na área, concluiu, com um remate rasteiro, uma assistência de Gaitán.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8