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CM apresenta queixa contra FPF e Ronaldo

Correio da Manhã quer que ERC tome medidas sobre comportamento discriminatório de Ronaldo em conferência de imprensa da Seleção.

04 de novembro de 2014 às 16:59

Ronaldo não conhece a CMTV

O Correio da Manhã apresentou uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) contra a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e contra Cristiano Ronaldo por este, na qualidade de capitão da seleção nacional de futebol, se ter recusado a responder às perguntas da jornalista da CMTV durante a conferência de imprensa após o jogo de qualificação para o Euro216, frente à Dinamarca, a 16 de outubro. Ronaldo disse inclusive ser escusado "insistir" e não admitiu ouvir a pergunta – como se pode ver no vídeo publicado no final do texto.

Correio da Manhã apresenta queixa contra Cristiano Ronaldo

O capitão da Seleção disponibilizou-se para responder a todas as questões dos jornalistas dos restantes órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros. Não respondendo à CMTV, contraria o Regulamento da UEFA 2014/15 onde, no ponto de "análise ao Fair Play", se lê: "os jogadores devem ser instruídos para se comportarem com respeito pelos princípios do Fair Play (…) o comportamento e a postura dos jogadores com a comunicação social, também deverá ser um fator a relevar para essa análise".

Considera o CM que "o capitão da seleção nacional teve um comportamento discriminatório, em relação aos jornalistas da CMTV, tendo aceite e respondido a questões de todos os outros órgãos de comunicação". Este comportamento impediu a CMTV e o CM de ter acesso a informação de interesse público e de relevo nacional em iguais circunstâncias face à concorrência, contrariando o direito fundamental dos jornalistas de terem "liberdade de acesso às fontes de informação", tal como vem expresso no Estatuto dos Jornalistas.

O CM e a CMTV pretende que a ERC delibere de modo a que no dia 14 de novembro, no Estádio do Algarve, antes e depois do jogo Portugal – Arménia, não exista um tratamento discriminatório em relação aos órgãos de comunicação social, por parte dos jogadores da selecção nacional e da própria FPF. No mesmo documento, pede-se a intervenção da ERC para emitir parecer sobre a "legitimidade da recusa" de um jogador em representação da seleção nacional se recusar a responder às perguntas colocadas por determinados órgãos de comunicação social, no espaço próprio para o fazerem, aceitando responder, sem reservas, à concorrência.

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