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Declarações após Benfica-Marítimo

Declarações após a vitória encarnada na final da Taça da Liga, frente ao Marítimo (2-1).

29 de maio de 2015 às 23:16

Jorge Jesus (treinador do Benfica): "O Marítimo hoje esteve melhor do que na Luz, ou seja, deu para corrigir algumas situações e hoje apareceu muito mais esclarecido e pressionante, principalmente na primeira parte, foi um digno vencido.

A equipa do benfica é mais experiente e habituada a estas finais, acabámos por ser dignos vencedores.

Foi a décima, décimo título (de Jorge Jesus ao serviço do Benfica). Parabéns ao Benfica, parabéns aos jogadores, e não vamos esquecer o Salvio. Este troféu é também dedicado a ele e esperamos que possa voltar rapidamente."

"Estava à espera de uma final difícil, porque o Marítimo tinha feito o último jogo contra nós e, certamente, analisado alguns pormenores que eram importantes para melhorar. O Marítimo percebeu isso, mudou a pressão defensiva, que foi mais forte, e isso complicou-nos a tarefa e fez com que o jogo fosse mais equilibrado na primeira parte.

Além dos dois golos, o Benfica teve boas oportunidades, através do Jonas e do Lima para obter um resultado diferente e dar mais confiança no jogo, relativamente ao nosso objetivo.

O Marítimo entrou no jogo com o golo na segunda parte, do João Diogo, e acreditou que podia chegar ao fim e ir ao desempate por grandes penalidades.

As entradas do Talisca e do Ola John trouxeram mais criatividade e velocidade ao jogo e ajudaram a que a equipa fizesse o segundo golo. A conquista de 10 títulos em seis anos dá vontade de continuar a ganhar. E, quanto mais se ganha, mais responsabilidades se tem.

Os jogadores puseram neste jogo um objetivo tão definido como foi o objetivo de ser bicampeão. É sempre importante não falhar, depois de conquistar um título de campeão.

A minha decisão e vontade (de continuar no Benfica) não passam só por uma pessoa. Hoje, estamos em festa e temos quatro dias para juntarmos as ideias todas e ver o que vai acontecer".

Ivo Vieira (treinador do Marítimo): "Não aconteceu infelizmente. Mas quero enaltecer o trabalho enorme dos meus jogadores, porque estar a perder na primeira parte com o Benfica já não era fácil, mas entrámos bem na segunda parte e conseguimos igualar o jogo, depois de um pouco antes termos sofrido uma expulsão.

Faltou marcar mais golos do que o Benfica. Isto é uma festa e queriamos participar na festa e ganhar uma taça, não foi possível, vamos trabalhar para conseguir isso no futuro.

"Estou triste pela derrota, mas orgulhoso pelo que os jogadores fizeram. Na segunda parte, jogámos com menos um jogador, quando já não era fácil jogar 11 contra 11, com o Benfica numa final. Fomos à procura do resultado e conseguimos empatar, de forma justa, e depois tentámos levar o jogo até ao fim, sendo mais organizados. É uma tristeza muito grande porque as finais são para se ganhar."

Ola John (jogador do Benfica): "Bom (Marcar segundo golo). Estou muito feliz, ganhar é muito importante. Jogo foi difícil, como foi no estádio da Luz. Acho que não foi último jogo pelo Benfica, quero ficar, não sei."

João Diogo (jogador do Marítimo): "Estávamos com esperança, porque uma final é para ganhar e o Marítimo jogou para ganhar, estivemos bem.

Fomos para o intervalo a perder por 1-0 e quando voltámos houve a expulsão.

Cada jogador dobrou-se, demos tudo de nós, conseguimos o empate e fizemos tudo para aguentar o empate e ir para as grandes penalidades, mas infelizmente não conseguimos, houve um grande espírito de sacrifício.

Deu para mostrar a muita gente que a equipa tem qualidade e podia ter feito um pouco mais."

Luís Olim (jogador do Marítimo): "Sentimos que podíamos ter vencido esta Taça. Mesma sabendo que estávamos a jogar com um adversário muito forte, conseguimos mostrar a nossa capacidade e competência. Penso que vendemos bastante cara a derrota. Quando se joga durante 45 minutos com menos um jogador, fica complicado dar a volta a um resultado que já era negativo.

Sentimos o acreditar dos adeptos para nos ajudar a inverter o resultado. Só podemos sentir-nos orgulhos da nossa prestação".

Briguel (jogador Marítimo): "Estamos orgulhosos pelo desempenho que tivemos, mas tristes com o resultado. Com 11 contra 11, sabíamos que íamos ter muitas dificuldades, mas quando ficámos com 10, tudo complicou.

Acreditámos sempre que podíamos dar a volta ao resultado. Foi isso que fizemos, conseguimos empatar e, depois, o Benfica faz um golo feliz e acabou por vencer.

Os primeiros 15 minutos fomos nós que controlámos, mas, depois, o Benfica foi superior, mas acreditámos sempre que podíamos conseguir algo mais.

Foi uma nova experiência. Gostámos de estar aqui e esperamos poder regressar nas próximas época as estas finais. Demonstrámos que temos qualidade e raça madeirense".

Danilo (Jogador Marítimo): "Tentámos reagir e fizemo-lo bem, mas, com a expulsão, tudo ficou mais difícil. Dentro de campo, demos o nosso máximo.

(Sobre o interesse do Benfica) Não sei como vai ser a próxima época. Existem algumas propostas agora, não sei como vai ser.

Gostaria de continuar em Portugal, mas não tenho prioridades no que diz respeito a clubes".

Carlos Pereira (presidente do Marítimo): "Acabei de transmitir que o Benfica é uma nação, mas não precisava era de ter tantos cartões.

Isso condicionou a ação do Marítimo. Acho que é injusta a expulsão do Raul Silva. Limitou a nossa ação, mas, ainda assim, os atletas foram buscar forças onde parecia não existir. Estão de parabéns e transmiti isso no balneário.

Jogámos muito, mas, infelizmente, não tivemos a eficácia para conseguir o segundo golo, porque entretanto ficámos em inferioridade numérica.

O Benfica não venceu como pensaria vencer e o Marítimo foi um digno vencido. Senti muito orgulho, mesmo com o custo da insularidade. O número de adeptos foi muito bom e estiveram ao mais alto nível, um obrigado a todos que vieram.

Orgulhoso da equipa técnica, que terminou a época de forma brilhante. Tenho de reconhecer o potencial demonstrado pelo Ivo Vieira.

Tenho pena que o árbitro tenha limitado a ação do Marítimo no jogo. (Sobre a saída de Danilo) Se não jogar no Marítimo, pode jogar em qualquer clube. Pela qualidade que tem, seria lamentável se tivesse de sair do país, mas não nos preocupa".

Luisão ('capitão' do Benfica): "Ao longo destes últimos anos, o Benfica está em crescimento e o objetivo dos jogadores é sempre vencer.

(sobre Jorge Jesus) É o melhor treinador que tive, devo-lhe muito, mudou a minha forma de ver o futebol, o meu posicionamento. Não decido nada, mas Jorge Jesus é uma grande pessoa, um treinador de topo e é um prazer trabalhar com ele.

Jonas (autor do primeiro golo do Benfica): "Sinto-me realizado, não só eu, como todos, pela grande época que fizemos. Foi um pouco difícil, porque cheguei depois, mas o fundamental foi o acolhimento que tive.

Ainda me lembro do golo anulado na última jornada, fiquei a pensar que podia ser o melhor marcador da I Liga. Já tinha sido campeão, mas paciência. Fica a sensação de dever cumprido. Agora é descansar, porque não fiz pré-época e foi uma época desgastante.

Eu e todos desejamos a continuidade de Jesus. Torcemos muito para que continue o trabalho bem feito. Melhorei muito a parte defensiva, os momentos. Aprendi muito com Jorge Jesus este ano.

Houve apenas uma conversa superficial, a manifestar interesse, mas agora vou de férias e, em princípio, há tudo para chegar a um acordo e eu ficar mais anos aqui.

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