Dragões tiveram uma exibição sem rasgo, perante um conjunto escocês que fez por merecer o resultado.
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Nem resultado, nem exibição. O FC Porto empatou esta quinta-feira em casa com o Glasgow Rangers e marcou passo no Grupo G da Liga Europa (depois da derrota com o Feyenoord, 0-2, no início do mês).
Sérgio Conceição lançou o melhor onze depois do jogo da Taça de Portugal como Coimbrões mas, até à meia hora de jogo, os dragões pouco ou nada criaram no que a situações de perigo diz respeito. Bem o Rangers a evitar o jogo de posse e de lançamentos rápidos. Marega e Zé Luís foram sempre muito bem vigiados pelo conjunto orientado pela antiga estrela do Liverpool Steven Gerrard.
O primeiro aviso portista acabou por surgir num livre de Alex Telles. Logo a seguir, Zé Luís atirou ao poste. Com os escoceses abananados, a equipa lusa chegaria ao golo de forma justa numa bomba de Luis Díaz. Estava desbloqueado o jogo a favor da equipa de Sérgio Conceição.
Mas quando se pensava que o FC Porto tinha tudo controlado, um grande lance coletivo deu a Morelos a possibilidade de empatar. O colombiano, momentos antes, já tinha atirado à barra num lance de bola parada.
Conceição exigia mais e após o descanso as indicações pareciam ter passado. Uma equipa mais pressionante e rápida permitia mais caudal ofensivo ao conjunto azul-e-branco.
Mas do outro lado Morelos e companhia deixaram várias vezes o técnico portista com os nervos em franja, tal era a facilidade com que trocavam a bola e surgiam em zonas de perigo.
Aos 53’, de novo Morelos quase que gelava o Dragão. Valeu Marchesín numa defesa primorosa. Bruno Costa foi chamado ao jogo e o FC Porto mudou de um 4x4x2 para um 4x3x3. Poucas ou nenhumas melhorias. Confortável, o Rangers teve largos momentos a trocar a bola perante a passividade portista.
Nakajima e depois Soares entraram e foram eles que fabricaram o último lance de grande perigo, já nos instantes finais, que poderia dar o triunfo. O japonês cruzou para o cabeceamento de Soares, quase à figura de McGregor.
A bola sobrou para Uribe que atirou, mas o guarda-redes escocês foi imperial e manteve um empate que acabou por ser justo.
O jogo terminou com os protestos dos jogadores portistas contra o árbitro, que não deixou marcar um canto para lá do tempo de compensação.
ANÁLISE
Golaços ‘cafeteros’
Luis Díaz abriu o marcador no Dragão com um golão de fora da área. Sem hipóteses para McGregor. Respondeu um outro colombiano a culminar uma grande jogada coletiva. Morelos marcou e foi uma agradável surpresa diante dos portistas.
Pouco público
A hora do jogo (17h55)
ajuda a explicar um pouco a fraca afluência no Estádio do Dragão (31 307). A exibição do FC Porto em determinados momentos do encontro desta quinta-feira foi assinalada nas bancadas por alguns assobios.
Dois lances duvidosos
Dois lances complicados. Primeiro Corona fugiu na área e foi agarrado por um defesa escocês. Já no segundo tempo, novo lance de dúvida e de novo em benefício para o Rangers: Helander toca Marega na cara já na área. Árbitro nada assinala.
Díaz prometia tarde sem sobressaltos
o Marchesín – Primeira parte sem trabalho. No golo do empate saiu rápido da baliza mas Morelos acabou por marcar. Defesa gigante a cabeceamento também de Morelos.
o Corona – Começou muito bem o jogo. Teve um corte providencial após desatenção de Uribe. Depois, no ataque, teve vários cruzamentos perigosos. No segundo tempo deu muito espaço nas costas, o que permitiu situações de perigo.
o Pepe – Um corte fantástico que evitou o empate do Rangers mais cedo. Teve depois várias falhas nada habituais.
o Marcano – Estava a ter uma prestação segura até ao empate. Bem se esticou, mas não conseguiu que a bola chegasse a Morelos. Permeável.
o Alex Telles – Primeiros minutos mais preocupado com as ações defensivas. Depois da meia hora de jogo apareceu num livre direto que saiu um pouco por cima e num cruzamento perfeito para o cabeceamento de Zé Luís ao poste.
o Danilo – Sempre muito subido no terreno, integrado no apoio ao ataque. Talvez por isso o FC Porto tenha permitido várias transições rápidas ao adversário.
o Uribe –Uma desatenção que podia ter custado caro aos dragões e mais alguns desposicionamentos colocaram a sua defesa em apuros. No final podia ter marcado.
o Otávio – Foi peça a menos do FC Porto no primeiro tempo. Quase não se viu em campo. Corona fez o flanco praticamente sozinho.
o Zé Luís – Dois cabeceamentos com perigo, um deles ao poste. Muito pouco para o goleador cabo-verdiano.
o Marega – Desgastou muito os defesas contrários, mas teve sempre pouca bola em zonas de finalização.
o Bruno Costa – Trouxe intensidade ao meio campo.
o Nakajima – Um cruzamento perigoso para cabeceamento de Tiquinho Soares.
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