page view

FIFA com medo dos protestos no Mundial do Qatar

Organismo enviou carta às federações a pedir que os jogadores se concentrem no jogo, deixando a política e a ideologia de lado.

06 de novembro de 2022 às 10:32

"Na FIFA, tentamos respeitar todas as opiniões e crenças, sem dar lições de moral ao resto do Mundo. Uma das grandes forças do Mundo é a sua diversidade e, se a inclusão significa algo, significa respeitar essa diversidade. Nenhum povo ou cultura é melhor que outro.” Este é um dos parágrafos da carta enviada pela FIFA às 32 federações que vão participar no Mundial do Qatar. O organismo está com medo que o evento fique marcado pelos protestos, não só fora dos estádios ou nas bancadas, mas sobretudo dentro de campo, durante os jogos.

Este receio da FIFA, que pede para a política e a FIFA serem “colocadas de parte” no futebol, surge devido à contestação crescente em torno do Mundial no Qatar. Ainda este sábado, em pelo menos dois jogos da Liga alemã, surgiram tarjas a apelar ao boicote do evento. Jurgen Klopp, treinador germânico do Liverpool, voltou a dizer este sábado que a culpa da prova se realizar no Qatar deve ser atribuída a quem decidiu, em 2010, atribuir a organização do evento àquele país conhecido por violações dos direitos humanos. Em causa está a discriminação dos homossexuais, o desrespeito dos direitos das mulheres e a exploração dos trabalhadores migrantes - uma investigação do jornal britânico ‘Daily Mail’ apontou mais de 6500 mortes na construção dos estádios.

Dinamarca, Austrália, Canadá, Países Baixos, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Inglaterra, Noruega, País de Gales, Suécia e Suíça são as seleções que já anunciaram protestos simbólicos no Mundial.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8