A edição de hoje
"FIFA não pode simplesmente ignorar uma organização legitimada e reconhecida democraticamente", afirma Joaquim Evangelista.
Os 60 sindicatos membros da FIFPRO decidiram manifestar uma dura crítica contra a FIFA na sequência de uma reunião em Hoofddorp, Países Baixos, onde se discutiu o futuro das relações institucionais com a FIFA.
O mal estar entre os organismos surgiu logo após a realização do Mundial de Clubes. Segundo a FIFPRO, a competição foi organizada sem qualquer diálogo ou concertação com os representantes dos jogadores, colocando a saúde e o bem-estar dos jogadores em risco, sobrepondo as necessidades dos protagonistas aos interesses comerciais.
“Esta reunião serviu, em primeiro lugar, para afirmar a união entre os sindicatos membros da FIFPRO na legitimação dos nossos dirigentes para representar e defender os interesses das jogadoras e dos jogadores no plano internacional”, afirmou Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores e membro do Board mundial da FIFPRO. “Isso significa que a FIFA não pode simplesmente ignorar uma organização legitimada e reconhecida democraticamente, só porque não gosta de ser confrontada para a resolução dos problemas” acrescentou o responsável.
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