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Leão está firme e pressiona Águia

Sporting bateu Marítimo por 3-1. Leia a análise ao jogo.

10 de abril de 2016 às 02:47

O Sporting venceu ontem o Marítimo por 3-1 e manteve a pressão sobre o líder Benfica, mantendo os dois pontos de diferença quando faltam cinco jogos para o final do campeonato.

Os leões, com Aquilani no lugar do castigado Adrien, entraram melhor no jogo, apostando num futebol apoiado em todo o campo. As trocas sucessivas dos extremos João Mário e Bryan Ruiz, ora à esquerda, ora à direita, dificultavam a marcação dos defesas insulares.

O domínio leonino era total, com Rui Patrício a ser um mero espectador na partida.

As bolas ao primeiro toque do Sporting deixaram atarantados os defesas rivais, mas um passe a mais ou um descuido retirou perigo às jogadas. O Sporting esteve muito perto do golo, quando Teo Gutiérrez cruzou para o cabeceamento de Bryan Ruiz. O costa-riquenho nem precisou de saltar, mas a bola saiu ao lado. Podia ter feito muito melhor.

Curiosamente, foi no melhor momento do Marítimo, a finalizar a primeira parte, que o Sporting chegou ao golo. Antes, Patrício aplicou-se a fundo para travar os remates de Djoussé (40’) e João Diogo (41’). A manta insular estava esticada para o ataque e ficou curta na defesa. Bryan Ruiz solicitou Teo Gutiérrez, que rematou contra João Diogo, com o efeito da bola a trair Salin.

A etapa complementar trouxe um Sporting igualmente dominador, mais atrevido e, sobretudo, mais eficaz. William Carvalho, com um remate cruzado, fez o 2-0. O Marítimo abdicou de atacar, tal a pressão dos leões. O golo de Slimani, num ressalto de um remate de João Mário em João Diogo, acabou com qualquer pretensão insular. Aliás, o tento de honra dos madeirenses obtido por Ghazaryan surge numa altura em que Jesus já geria o plantel.

Antes do apito final, Matheus Pereira foi egoísta e falhou um golo feito, com Slimani e Schelotto totalmente isolados.

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Análise dos jogadores: Nova vida do colombiano

Teo Gutiérrez - Imparável nesta fase final do campeonato. Marcou o primeiro golo, com alguma sorte, mas trabalhou muito para a equipa . Está na jogada do segundo golo. Determinante.

Rui Patrício – Seguro. Duas boas defesas (40 e 41’).

Schelotto – Bem a integrar as ações ofensivas e a criar desequilíbrios.

Coates – Muito forte no jogo aéreo, quer a defender quer a atacar. Passes perigosos.

Ruben Semedo – Muito interventivo, só nos minutos finais revelou alguma desconcentração.

Bruno César – Remate perigoso rente ao poste da baliza de Salin (28’). Está de pedra e cal na esquerda da defesa.

William Carvalho – É um falso lento. Recuperou muitas bolas e foi premiado com a obtenção do segundo golo. Recupera a bola que dá o 3º.

Aquilani – Substituiu Adrien com mestria. Experiente, nem se deu pela ausência do capitão.

João Mário – Está em forma. É um desequilibrador nato, quer na esquerda quer na direita. Faz o remate que ressaltou para o golo de Slimani.

Bryan Ruiz – Perdida incrível num cabeceamento ao lado (15’). Assiste Teo Gutiérrez no primeiro golo. Faltou- -lhe um golo, num jogo em que correu muito.

Slimani –Melhorou muito tecnicamente. Além do golo, lutou em prol da equipa.

Zeegelaar – Discreto.

Matheus Pereira – Egoísta. teve duas ocasiões de golo.

Gelson – Desequilibrador.

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Análise do jogo

Positivo - Teo Gutiérrez

É uma aposta de Jorge Jesus. Em janeiro criou problemas, mas agora revela-se determinante ao apontar cinco golos nos últimos três jogos. 

Negativo - Egoísmo de Matheus

Matheus Pereira revelou grande egoísmo ao tentar o golo com Slimani e Schelotto totalmente isolados. Rematou e permitiu a defesa de Salin.

Arbitragem - Arbitragem segura

Num jogo sem casos, Nuno Almeida esteve seguro e determinado. Bem ao validar o golo de Ghazaryan que está em linha com a defesa leonina.

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