Líder do Conselho de Arbitragem não descarta demissão.
"Demissão? Essa é uma questão que não se coloca neste momento. Se isso acontecer [sorteio de árbitros proposto pela Liga for aprovado] vamos ver", disse ontem ao CM Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
"O sorteio é uma aberração. É a negação de todo o trabalho no quadro de competências. Tem problemas do ponto de vista legal e operacional. É inconcebível", salientou.
Para o dirigente, a medida é um retrocesso. "Já foi experimentado [sorteio] e terminou em 2003. Não era bom para o futebol", destacou Vítor Pereira.
O CA esteve reunido e decidiu, por unanimidade, contestar a implementação do sorteio de árbitros, assistentes e observadores em 2015/16, que ainda terá de ser ratificado em reunião magna federativa. Numa análise às arbitragens de 2014/15, Vítor Pereira observou que a "qualidade não foi inferior à de épocas anteriores". Quanto à despromoção de Marco Ferreira (árbitro que dirigiu a última final da Taça de Portugal, em que o Sporting venceu o Sp. Braga nos penáltis), o líder do CA afirmou: "Apesar de ter as insígnias da FIFA, não será nomeado para jogos internacionais."
"Estamos a lançar na primeira categoria novos árbitros, mas não queremos queimar etapas", concluiu.
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