Clube estava disposto a abrir mão de Dier, Rojo e Carrillo.
Sporting estava disposto a vender, entre outros jogadores, Rui Patrício, por nove milhões de euros, em maio de 2014. Este dado foi revelado ontem pelo site Football Leaks, que tornou público o acórdão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), datado de 21 de dezembro de 2015, sobre o caso que opôs a Doyen ao Sporting.
No documento, lê-se que os leões, através de Guilherme Pinheiro, administrador da SAD, fez saber a Nélio Lucas, presidente da Doyen, que comprava o passe do guarda-redes Karnezis (Udinese) por 4 milhões se chegassem ao clube propostas para a compra de jogadores. Além de Patrício, o clube estava disposto a abrir mão de Dier, por 10 milhões, Rojo (7), Carrillo (8), Capel (8) e ainda a reduzir a cláusula anti-rivais de Insúa de 10 para 5,5 milhões.
Fonte oficial do Sporting explicou ao CM que, uma vez que a Doyen queria colocar Karnezis no clube, os leões começaram a negociar e, só mediante propostas pelos jogadores referidos, comprariam o grego.
Tudo isto antes do diferendo entre as duas partes, iniciado em agosto de 2014. Nesse mês, o Sporting vendeu Rojo por 20 milhões ao Manchester United e entendeu que a Doyen (detinha 75% do passe) só tinha direito a três milhões, relativos ao valor investido no jogador (pela compra ao Spartak em 2013). Dias antes, o Sporting havia rescindido unilateralmente os contratos que tinha com a empresa.
Esta guerra jurídica culminou, em dezembro de 2015, com os leões condenados pelo TAS a pagarem 12 milhões à Doyen. O Sporting recorreu da decisão para o Tribunal Federal Suíço.
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