Portugal perdeu por uma bola a zero.
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Portugal despediu-se do Mundial do Qatar, este sábado, após perder por 1-0 frente à seleção de Marrocos. Os jogadores reagiram à derrota e pediram desculpa aos portugueses pelo resultado.
O primeiro a reagir foi o vice-capitão Pepe, que sublinhou que Portugal esteve por cima do jogo. Pepe mostrou-se ainda indignado com o facto de a partida ter sido apitada por um árbitro argentino: "É inadmissível um árbitro argentino apitar o nosso jogo".
O jogador do FC Porto foi mais longe e afirmou: "A Argentina vai ser campeã, por aquilo que vi hoje".
Pepe afirmou que a equipa lusa tinha "qualidade para ganhar o campeonato do mundo" e garantiu: "Lutámos até ao último minuto. Não conseguimos".
"Não é ansiedade, é raiva. Porque não jogámos nem nos deixaram jogar na segunda parte", atirou o vice-capitão, sem deixar de sublinhar o orgulho que sente na equipa que o acompanhou nesta jornada: "Estou muito orgulhoso dos nossos companheiros".
Bernardo Silva analisou a derrota nacional e considerou que "foi um jogo difícil, contra uma equipa muito agressiva, muito competitiva, como também já tínhamos visto durante todo o torneio e no jogo contra a Espanha."
"Foi primeira parte onde não conseguimos quebrar as linhas deles, uma segunda parte onde, um pouco no desespero, demos tudo o que tínhamos", salientou.
"Pedimos desculpa a todos os portugueses. Tentámos ao máximo qualificarmos-nos para as meias finais. Muito tristes, porque o objetivo era claro, era passar à meia-final, portanto, frustração e tristeza", disse ainda o internacional português.
Depois de duas competições com a camisola das quinas, foi na terceira participação que Bernardo Silva sentiu o melhor ambiente: "A equipa estava mais unida e a verdade é que nós acreditávamos que era, verdadeiramente, possível chegar mais longe".
Rúben Dias destacou a atitude da equipa apesar da derrota e recordou o lance do penálti que "acabou por marcar o encontro, porque um empate naquela altura fazia com que voltássemos à estaca zero". "Foi duro, mas há que seguir em frente", lamentou.
"Sabíamos perfeitamente daquilo que somos capazes e temos perfeita consciência de que íamos jogar contra uma grande equipa. Não foi por sermos mais ou menos favoritos. Nós estávamos a disputar os quartos-de-final do Mundial e não conseguimos ser melhores", concluiu o defesa central.
Bruno Fernandes defendeu o trabalho feito pela equipa, apesar do resultado ter ficado aquém das expectativas: "Sempre que representamos a seleção fazemo-lo com o máximo de compromisso e o máximo de entrega".
"É muito difícil e triste para nós, porque tínhamos ambição e qualidade para mais. Demos tudo aquilo que tínhamos para dar, mas há sempre um bocadinho a mais que podemos deixar quando se perde. A entrega e o compromisso foram totais por parte da equipa. Infelizmente, não marcámos o golo e foi essa a grande diferença entre nós e Marrocos", disse o médio do Manchester United.
O internacional português também questionou a escolha do árbitro, garantindo que lhe pareceu"minimamente estranho". "Não quero entrar por aí, porque acho que não foi só por isso. Dar dois minutos (de tempo de compensação) na primeira parte e oito na segunda, quando o jogo esteve parado de 15 a 20... Sabíamos desde o jogo com a Coreia do Sul ao que vínhamos e hoje tínhamos de resolver nos 90 minutos", salientou.
"É muito triste e difícil para nós aceitar isto, porque saímos com a sensação de que merecíamos mais, mas não com a sensação de que poderíamos dar mais", completou Bruno Fernandes.
Na zona mista e no calor do fim do jogo, Bruno Fernandes voltou a reagir e não conteve o desagrado para com a arbitragem do argentino Facundo Tello. "Não me toques, vou dizer o que tenho a dizer. Eles que se f... depois", disse o médio ao assessor da FPF, na zona mista, antes de disparar: "É muito estranho termos um árbitro que ainda tem a sua seleção em competição e não termos um português. Os nossos apitam Liga dos Campeões, por isso têm qualidade e nível para estar aqui. Estes não apitam Champions, não estão habituados a este tipo de jogos, não têm andamento para isto. Claramente inclinaram o campo. Na 1.ª parte existe penálti claro sobre mim. Fico isolado e nunca na vida me vou deixar cair no momento em que estou sozinho frente ao guarda-redes e posso rematar à baliza numa situação daquelas."
Youssef En-Nesyri, aos 42 minutos. A equipa portuguesa dominou na segunda parte, mas não conseguiu dar a volta no marcador.
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