Defesa-central tem contrato com o Real Madrid até junho de 2017.
Pepe não descarta a possibilidade de regressar à liga portuguesa. O defesa-central tem contrato com o Real Madrid até junho de 2017.
"Regressar? Gostava, gostava. Muita gente pensa que o futebol português é menos competitivo, porque só tem três clubes a lutar pelo título, mas digo por experiência própria que quem jogar em Portugal e tem a sorte de triunfar lá, pode triunfar em qualquer liga do mundo. Em Portugal a exigência é muito grande, seja para os grandes ou para os outros, com os respetivos objetivos. É uma competição dura, num país pequeno com um futebol muito forte, de muito contacto e intensidade. Tem de se estar bem a cada jogo, não se pode chegar um dia e pensar que só se vai dar 80 por cento. Tem de ser sempre 100, 100, 100. Nunca se sabe e nunca fecharia qualquer porta, mas claro que tenho um carinho muito grande quer pelo FC Porto quer pelo Marítimo ", afirmou o defensor de 33 anos, em entrevista à revista 360 da Federação Portuguesa de Futebol.
Conhecido pelo seu feitio, Pepe comentou o lance em que agrediu Casquero, numa partida entre o Real Madrid e o Getafe, que ocorreu em abril de 2009.
"Fiquei muito marcado pelo episódio no jogo com o Getafe. Cumpri a pena que tinha de cumprir, mas saí em diante o meu historial de cartões e expulsões fala por si. Nada tem a ver com que muita gente pensa de mim. Convivo bem com isso, estou aqui de peito aberto para os índios, como costumamos dizer. Mas não me aquece nem me arrefece, o importante é o que eu sinto e o que sentem e pensam as pessoas que estão ao meu redor. Ferver em pouca água? Não, não. Sou um central que não gosta de perder duelos. Vou defender o que é meu, como o avançado ou outro jogador qualquer vai defender o que é seu. É muito bonito para as pessoas um adversário que te faça um drible, uma cueca, ou faça um chapéu. Mas eu não gosto, e para evitar esse tipo de coisas vou forte na bola, para defender a minha posição e o meu território. Não é à toa que estou no Real Madrid há quase dez anos", frisou o jogador, que recorda o período em que se treinou no Sporting mas acabou por não ficar em Alvalade. Tudo decorreu na temporada 2002/2003.
"As coisas estavam acordadas. O período de experiência que o Sporting tinha pedido ao Marítimo estava a terminar e pelo que o treinador do Sporting (Boloni) me disse queriam contratar-me. Já estava no ponto de procurar casa em Lisboa, mas à tarde o presidente do Marítimo ligou e disse-me que tinha um voo a determinada hora e tinha de regressar ao Funchal, porque não tinham chegado a acordo. Meti-me no avião e fui", rebobinou.
"Era jovem e o Sporting era o clube que nessa altura lançava jogadores. Mas estava tão bem no Marítimo, e o presidente passou-me tanta confiança, que na verdade nem vi o lado mau das coisas. Vi o lado bom, que na minha cabeça era assim: já que não quiseram contratar-me, ou fazer todo o esforço necessário junto do Marítimo para o conseguir, volto para o Marítimo e jogo. Porque eu sabia que nesse ano ia jogar. Pensei em fazer uma boa época e tentar dar o salto. Graças a Deus mais tarde fui para o FC Porto, o clube que me deu a projeção necessária para poder hoje, estar no Real Madrid", rematou Pepe, agora com 33 anos.
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