Advogado Paulo Gonçalves foi alvo de buscas, tal como Luís Filipe Vieira e Pedro Guerra.
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Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, foi constituído arguido no âmbito das buscas que decorreram esta quinta-feira no Estádio da Luz e nas casas de vários dirigentes do clube. Ao que o CM apurou, o advogado passou a arguido por uma questão jurídica: o facto de Gonçalves ser advogado impede que se façam buscas ao seu escritório sem que este seja constituído arguido. Gonçalves foi um dos alvos da operação desta quinta-feira. A Polícia Judiciária realizou esta quinta-feira buscas no Benfica no âmbito da investigação do caso dos emails. A investigação está relacionada com a polémica dos emails que o Porto Canal tem revelado, sobre o alegado aliciamento de árbitros e dirigentes desportivos. As buscas decorreram em vários pontos do país, incluindo o Estádio da Luz e as residências de Luís Filipe Vieira e Pedro Guerra. Operações decorreram até meio da tarde desta quinta-feira.
A Polícia Judiciária realizou esta quinta-feira buscas no Benfica no âmbito da investigação do caso dos emails. A investigação está relacionada com a polémica dos emails que o Porto Canal tem revelado, sobre o alegado aliciamento de árbitros e dirigentes desportivos. As buscas decorreram em vários pontos do país, incluindo o Estádio da Luz e as residências de Luís Filipe Vieira e Pedro Guerra. Operações decorreram até meio da tarde desta quinta-feira.
6 - Buscas no estádio da luz
Segundo o que o CM apurou, as buscas desta quinta-feira decorreram em Lisboa (dois locais), Corroios, Oeiras, Santarém, Amadora, Fátima, Guimarães, Vila Real e Gaia. Os alvos foram personalidades como o presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira, Paulo Gonçalves, Pedro Guerra (diretor da Benfica TV e comentador de futebol), Adão Mendes (ex-árbitro), Ferreira Nunes (ex-membro do concelho de arbitragem), Nuno Cabral (ex-delegado da Liga), e as instalações do Benfica e da Benfica TV. Entre os investigadores da PJ contavam-se vários peritos informáticos.
A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) confirmou a investigação a um suspeito, no âmbito do caso dos emails do Benfica, por corrupção passiva e ativa. Em comunicado, a PGDL dá conta da emissão de mandados de busca domiciliária e não domiciliária, no âmbito de uma investigação em curso pelos crimes de corrupção passiva e ativa, por parte da nona secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. "No inquérito investiga-se a prática, por parte de um suspeito, dos referidos crimes, relacionados com os denominados emails do Benfica. A operação encontra-se em curso, contando com a presença de quatro magistrados do Ministério Público, dois juízes de instrução e 28 elementos da PJ, incluindo inspetores e peritos financeiros e contabilísticos e informáticos", lê-se no comunicado da PGDL. Fonte oficial do Benfica confirmou a presença de uma equipa de investigação da PJ no Estádio da Luz, em Lisboa, reiterando que o clube encara estas ações com naturalidade. As autoridades estão a realizar buscas no Estádio da Luz, assim como na casa de Luís Filipe Vieira e de Pedro Guerra. O CM sabe que há mais alvos das buscas, 10 no total, onde se incluem as diligências na casa de Paulo Gonçalves, assessor jurídico dos encarnados, assim como de Adão Mendes, ex-ábritro que integrou o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga. A operação conta com a presença de quatro magistrados do Ministério Público, dois juízes de instrução e 28 elementos da PJ, incluindo inspectores e peritos financeiros e contabilísticos e informáticos. Denúncias de Francisco J. Marques O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, acusou o Benfica de influenciar o setor da arbitragem e apresentou alegadas mensagens de correio eletrónico de responsáveis 'encarnados', nomeadamente de Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira. Entre outras situações, o responsável dos 'dragões' revelou também a alegada partilha de mensagens de telemóvel do atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, na altura em que presidiu à Liga de clubes, entre o diretor de conteúdos da BTV, Pedro Guerra, e o ex-presidente da Assembleia-Geral da Liga Carlos Deus Pereira. Benfica perde caso dos mails com o FC Porto O Benfica tinha perdido, na semana passada, a providência cautelar que interpôs junto do Juízo Central Cível do Tribunal do Porto contra o FC Porto, pelo que Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, vai poder continuar a divulgar mails relacionados com o clube da Luz. Na sentença proferida, a que o CM teve acesso, o juiz Fernando Cabanelas, adepto dos portistas, afirmou que, ao contrário do que sustentava o Benfica, a questão da "concorrência desleal" não se coloca por não ser "concebível uma transferência de adeptos ou sócios de um clube para outro, pelo menos com dimensão significativa". E acrescentou: "Não se mostra alegado qualquer facto que indicie, ou de onde se possa retirar a possibilidade, o potencial dano, de por força dos factos alegados, qualquer dos patrocinadores, nomeadamente a Fly Emirates, fazer cessar o seu patrocínio ou, pior, passar a patrocinar o FC Porto. De igual forma para os demais patrocinadores", observou o juiz. Quanto à "alegada ilicitude" sobre a forma como os mails chegaram ao Porto Canal, o magistrado não fez "considerações", por, justificou, estar a "correr inquérito-crime". "É uma enorme derrota para o Benfica", disse Francisco J. Marques, na altura, em declarações ao Porto Canal. Já o Benfica, em comunicado, considerou a decisão do chumbo da providência cautelar absurda e "muito grave num Estado de Direito", vincou que a surpresa foi atenuada, devido à filiação clubística do juiz, e avançou que vai recorrer para o Tribunal da Relação.
Em comunicado, a PGDL dá conta da emissão de mandados de busca domiciliária e não domiciliária, no âmbito de uma investigação em curso pelos crimes de corrupção passiva e ativa, por parte da nona secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
"No inquérito investiga-se a prática, por parte de um suspeito, dos referidos crimes, relacionados com os denominados emails do Benfica. A operação encontra-se em curso, contando com a presença de quatro magistrados do Ministério Público, dois juízes de instrução e 28 elementos da PJ, incluindo inspetores e peritos financeiros e contabilísticos e informáticos", lê-se no comunicado da PGDL.
Fonte oficial do Benfica confirmou a presença de uma equipa de investigação da PJ no Estádio da Luz, em Lisboa, reiterando que o clube encara estas ações com naturalidade.
As autoridades estão a realizar buscas no Estádio da Luz, assim como na casa de Luís Filipe Vieira e de Pedro Guerra. O CM sabe que há mais alvos das buscas, 10 no total, onde se incluem as diligências na casa de Paulo Gonçalves, assessor jurídico dos encarnados, assim como de Adão Mendes, ex-ábritro que integrou o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga.
A operação conta com a presença de quatro magistrados do Ministério Público, dois juízes de instrução e 28 elementos da PJ, incluindo inspectores e peritos financeiros e contabilísticos e informáticos.
Denúncias de Francisco J. Marques
O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, acusou o Benfica de influenciar o setor da arbitragem e apresentou alegadas mensagens de correio eletrónico de responsáveis 'encarnados', nomeadamente de Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira.
Entre outras situações, o responsável dos 'dragões' revelou também a alegada partilha de mensagens de telemóvel do atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, na altura em que presidiu à Liga de clubes, entre o diretor de conteúdos da BTV, Pedro Guerra, e o ex-presidente da Assembleia-Geral da Liga Carlos Deus Pereira.
O Benfica tinha perdido, na semana passada, a providência cautelar que interpôs junto do Juízo Central Cível do Tribunal do Porto contra o FC Porto, pelo que Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, vai poder continuar a divulgar mails relacionados com o clube da Luz.
Na sentença proferida, a que o CM teve acesso, o juiz Fernando Cabanelas, adepto dos portistas, afirmou que, ao contrário do que sustentava o Benfica, a questão da "concorrência desleal" não se coloca por não ser "concebível uma transferência de adeptos ou sócios de um clube para outro, pelo menos com dimensão significativa". E acrescentou: "Não se mostra alegado qualquer facto que indicie, ou de onde se possa retirar a possibilidade, o potencial dano, de por força dos factos alegados, qualquer dos patrocinadores, nomeadamente a Fly Emirates, fazer cessar o seu patrocínio ou, pior, passar a patrocinar o FC Porto. De igual forma para os demais patrocinadores", observou o juiz.
Quanto à "alegada ilicitude" sobre a forma como os mails chegaram ao Porto Canal, o magistrado não fez "considerações", por, justificou, estar a "correr inquérito-crime".
"É uma enorme derrota para o Benfica", disse Francisco J. Marques, na altura, em declarações ao Porto Canal.
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