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Qatar: Escândalo de corrupção "não terá impacto"

País do Médio Oriente vai receber o Mundial de 2022.

03 de junho de 2015 às 18:11

A organização do mundial de futebol do Qatar afirmou esta quarta-feira que o escândalo de corrupção que recentemente assolou a FIFA "não terá impacto" na preparação do país para receber a competição em 2022.

"Os acontecimentos na FIFA não terão impacto na nossa preparação para o Mundial de 2022", declarou o comité supremo encarregado da organização da prova, na sua primeira declaração desde o pedido de demissão apresentado pelo ainda presidente da FIFA, Joseph Blatter.

O comité assegurou ainda que está "adiantado em relação aos prazos" numa altura em que se iniciaram as obras em cinco dos estádios usados no mundial.

"O Qatar tem enfrentado críticas desde que ganhou o direito de trazer este torneio para o Médio Oriente pela primeira vez", pode ler-se ainda na declaração, onde é afirmado o empenho do Qatar em usar o mundial como "plataforma para derrubar preconceitos e deixar um legado para o país e para a região".

A escolha do Qatar para organizar o Campeonato do Mundo de futebol de 2022 foi anunciada em dezembro de 2010 - o Qatar recebeu a preferência da maioria dos 22 votantes da Comissão Executiva da FIFA, derrotando as candidaturas de Austrália, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

A 22.ª edição da fase final do Mundial será a primeira realizada num país do Médio Oriente, embora o Qatar tenha recebido o campeonato do Mundo de sub-20 em 1995.

Na mesma altura, a FIFA anunciou a Rússia como anfitriã do Mundial de 2018, ao qual concorriam também a candidatura conjunta de Portugal e Espanha, a Inglaterra e o projeto comum de Holanda e Bélgica.

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