Treinador dos leões afirmou que a ambição do plantel "é conquistar algo muito importante e que marcará a história do Sporting" – o tricampeonato.
O treinador do Sporting, Rui Borges, admitiu este sábado que o "ruído" em volta dos bicampeões nacionais de futebol serve de "motivação para o grupo", mas assegurou que não o utiliza com esse propósito dentro do balneário.
"Acredito que, em algum momento, é motivação. Por mais que sejamos indiferentes, vamos ouvido e lendo algumas coisas e é natural que sirva de motivação para o grupo. Naquilo que é o meu discurso, não uso muito", resumiu o técnico dos 'leões', em Alcochete, durante a antevisão do encontro com o Rio Ave.
Borges tinha sido questionado sobre as palavras do presidente do clube, Frederico Varandas, que afirmou, após a vitória em Guimarães (4-1), que o ruído em volta das arbitragens que, segundo os rivais, têm favorecido o Sporting é "gasolina" para a conquista do tricampeonato.
Reconheceu, nesse sentido, que "é natural que criem esse ruído em volta dos campeões e de quem ganha", mas esclareceu que os seus jogadores "têm gasolina que chegue" e que "não precisa de estar com muita 'gasolina'" para motivá-los a alcançar os objetivos da equipa.
"A maior ambição deles, de todo o grupo, é conquistar algo muito importante e que marcará a história do Sporting, que é o tricampeonato. A maior motivação que temos é essa", esclareceu.
Para isso, admitiu que o Sporting pode reforçar-se durante o mercado de transferências de inverno, que começa na quinta-feira, mas frisou que será sempre numa perspetiva de futuro e não para colmatar ausências no imediato.
"Se entrar alguém, é tudo feito de forma estruturada, bem pensada, numa perspetiva de futuro Sporting e não só porque temos lesões ou jogadores na CAN", vincou.
Isto porque, para a receção ao Rio Ave, Borges não pode contar com o defesa Diomande e o extremo Geny Catamo, que estão a disputar a competição de seleções africanas, enquanto Nuno Santos, Pedro Gonçalves e Debast continuam lesionados e Daniel Bragança está recuperado, mas o seu regresso à equipa "não é para já".
Além disso, Maxi Araújo "está em dúvida" para defrontar os vilacondenses, uma vez que "está meio adoentado".
Se jogar, o uruguaio corre o risco de falhar a visita ao Gil Vicente, na jornada seguinte, uma vez que está em risco de suspensão, tal como Hjulmand, mas Borges garante que não haverá lugar a qualquer tipo de gestão de cartões.
"O Hjulmand vai jogar, não há gestão. O jogo mais importante é o Rio Ave, porque é o próximo, por isso não há gestão nenhuma. No ano passado fiz isso uma vez e quase saía ao contrário, por isso, serviu-me de exemplo", reconheceu o treinador.
O Sporting recebe o Rio Ave no domingo, em partida da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol com início previsto para as 20h30, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, e arbitragem de Carlos Macedo (AF Braga).
A equipa orientada por Rui Borges segue em segundo lugar no campeonato, a cinco pontos do FC Porto, que recebe o AVS, na segunda-feira, e com mais três do que o Benfica, que visita o Sporting e Braga, às 18h00, antes de Sporting e Rio Ave subirem ao relvado.
Os vilacondenses, orientados pelo grego Sotiris Sylaidopoulos, seguem em 10.º lugar no campeonato, mas só venceram um dos últimos seis encontros, frente ao último classificado, o AVS.
Além disso, visitam Alvalade sem o seu melhor marcador, Clayton, autor de 10 golos em 15 jogos na I Liga e que cumpre um jogo de suspensão, mas Rui Borges lembrou que, fora de portas, o Rio Ave "só perdeu em Moreira de Cónegos, empatou na Luz", frente ao Benfica, e "em Famalicão".
"Se o Rio Ave está mais fragilizado sem o Clayton? Dou como exemplo o jogo no Estádio da Luz, onde empataram e o Clayton não foi titular. Nem ele, nem o André Luiz, que são os dois jogadores que têm sido mais marcantes no resultados do clube. Dita bem aquilo que é o Rio Ave", advertiu o técnico dos bicampeões nacionais.
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