Equipa lusa jogou taco a taco no terreno de um dos candidatos à vitória no próximo campeonato do Mundo.
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Num teste de máxima exigência, e no terreno de uma das seleções mais fortes que vão marcar presença no próximo Mundial, Portugal deu uma resposta amplamente positiva. A Seleção Nacional, mesmo sem Cristiano Ronaldo, jogou taco a taco com os belgas e, pelas oportunidades criadas durante a primeira parte, podia até ter saído vitoriosa do Estádio Rei Balduíno.
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A turma das quinas revelou grande acerto defensivo - o que não tinha acontecido frente à Tunísia -, mobilidade no ataque e apenas pecou no capítulo da finalização, algo que deverá ser ultrapassado logo que Cristiano Ronaldo passe a integrar a equipa.
Portugal sentiu muitas dificuldades no início do jogo, com a Bélgica a 'empurrar' a equipa nacional para junto da sua área. A criatividade de Hazard e a compleição física de Lukaku começaram a criar problemas, posteriormente resolvidos com uma inesperada tranquilidade.
À passagem dos 20 minutos, já a seleção nacional conseguia subir no terreno, discutir o controlo do jogo e mesmo levar perigo à baliza de Courtois. Bastou tirar Bernardo Silva do papel de apoio a Gonçalo Guedes, e colocá-lo na direita, e promover a constante mobilidade entre os elementos mais avançados da equipa para que o conjunto funcionasse em termos ofensivos. Com Portugal a ter a bola e a combinar no meio-campo contrário, a Bélgica perdeu intensidade, fulgor e ganhou respeito pelo campeão da Europa.
Aliás, durante a primeira parte, e pese embora o facto de a Bélgica ter estado mais tempo nas imediações da área lusa, as principais oportunidades de golo pertenceram a Portugal. Gonçalo Guedes, por duas ocasiões, Bernardo Silva, João Moutinho e Gelson tiveram oportunidade de bater um Courtois que deu sinais de uma estranha intranquilidade.
No segundo tempo, o cariz da partida alterou-se um pouco. A Bélgica recuperou o controlo das operações, mas sem nunca colocar em verdadeiro perigo a baliza nacional, bem defendida por Beto (protagonista de uma excelente intervenção, aos 55') e por um eixo, formado por Pepe e José Fonte, que contribuiu para o título europeu conquistado em França há dois anos.
É verdade que exceção feita a uma perdida de Gelson (62'), Portugal não mais criou perigo, mas, com um ritmo de jogo bem mais lento, fruto das contínuas substituições, a seleção da Bélgica em momento algum justificou o triunfo.
ANÁLISE
Mobilidade nacional
João Mário, Gelson, Bernardo Silva e Gonçalo Guedes trocaram várias vezes de posição durante o encontro. Todos eles desempenharam as funções de '10', extremo e ponta de lança. Desfeitos os equívocos iniciais, o saldo foi positivo.
Lesão de Kompany
Após um lance disputado com Gelson, o central belga apresentou queixas musculares e teve de abandonar prematuramente o relvado (55'). A menos de 15 dias do início do Mundial, este é um duro revés para uma das seleções candidatas ao título.
Sem problemas
Neste tipo de jogos, os árbitros têm, por norma, o trabalho facilitado. A partida não conheceu casos difíceis de resolver e o húngaro Viktor Kassai teve o mérito de não complicar o que era simples. Fez, como lhe competia, um bom trabalho.
Guedes elogia crescimento
"Trabalhamos para melhorar a cada dia. Já subimos um bocadinho o nível neste jogo e temos de continuar", atirou Gonçalo Guedes. "Senti-me bem a jogar a ponta de lança. Não estou habituado, mas tenho treinado aí."
Fonte destaca baliza a zeros
"Não sofremos golos, é sempre bom. Voltámos ao que tínhamos sido no Euro, na fase do mata-mata. Defensivamente estivemos perfeitos", disse José Fonte. "Faltou o golo, mas quando for a sério vamos ter mais oportunidades."
Seleção quebra ciclo de quatro jogos a sofrer golos
A seleção nacional voltou a terminar um jogo sem sofrer golos sete meses depois (vitória 3-0 com a Arábia Saudita). Nos quatro encontros que antecederam o duelo na Bélgica (0-0 em Bruxelas), Portugal encaixou um golo dos Estados Unidos (1-1), um dos Egito (2-1), três da Holanda (0-3) e dois da Tunísia (2-2).
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