Petrolífera pode falhar escritura e exige cinco milhões.
O Sporting e a Galp estão à beira da rutura. A situação pode consumar-se esta semana, caso a empresa petrolífera recuse assinar a escritura (marcada para sexta-feira) relativa à construção de uma bomba de gasolina junto ao Estádio José Alvalade e exija a devolução de cinco milhões de euros.
A auditoria realizada por Bruno de Carvalho à gestão do clube entre 1995 e 2013 revela que o Sporting foi prejudicado no negócio com a Galp, tendo concessionado duas bombas de gasolina junto ao estádio, sendo que nunca recebeu as contrapartidas da que foi construída. Em relação à outra, a empresa recusa-se agora a fazer a escritura; pretende antes exigir o dinheiro pago para garantir o direito de superfície dos terrenos. Os leões apontam responsabilidades à gestão de Godinho Lopes, pois, segundo soube o CM, foi a sua direção que atrasou todo o processo (licenças e legalização).
O Sporting vive um período de contenção financeira. Com a contratação da nova equipa técnica liderada por Jorge Jesus, o clube está sem margem para pagar os referidos cinco milhões de euros. Essa possibilidade preocupa os responsáveis leoninos.
Fonte conhecedora do processo explica que há a hipótese de a Galp não se fazer representar na escritura. Prevendo este cenário, alguns sócios do Sporting propuseram na assembleia geral do clube, que teve lugar no dia 28 de junho, criar um movimento de boicote aos serviços e produtos da empresa, certos de que os cerca de três milhões de adeptos leoninos podem contribuir para uma significativa quebra de receitas da empresa.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.