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Sporting: auditoria revela gestão danosa

Clube admite recorrer aos tribunais.

27 de setembro de 2015 às 09:29

O resultado das auditorias pedidas por Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, à gestão de Dias da Cunha (2000-2005), Pedro Santana Lopes e José Roquette (1995 a 2000) revela uma "engenharia financeira montada em benefício da SAD em detrimento do clube", configurando "episódios de gestão mais ou menos danosa ou mais ou menos incompetente, conforme as situações".

As conclusões constam num documento a que o Correio da Manhã teve acesso e que é hoje apresentado aos sócios em Assembleia-Geral. As auditorias criticam a solução empresarial adotada, "sem qualquer conexão com a realidade do Sporting, transformando-o num mero clube de futebol, cujas únicas modalidades seriam as do multidesportivo com praticantes a pagar".

Esta situação terá conduzido à "venda de património constante" e explica também o facto de o projeto Alvalade XXI não incluir um pavilhão. "Porque essa venda destinou-se a alimentar a SAD", lê-se.

Conclui-se ainda que a "espiral de dívida" foi sistematicamente resolvida com mais dívida e problemas. "A falta de sucesso do futebol, conjugada com o sucesso desportivo nas modalidades, inviabilizou a oportunidade e a incapacidade de se assumir o caminho traçado, que era o fim do ecletismo, o que agudizou ainda mais a situação", refere o documento. "Prosseguiam as engenharias financeiras, os negócios estranhos e os episódios de gestão danosa", acrescenta. Segundo apurou o CM, os sócios terão acesso aos resultados e caberá aos serviços jurídicos do clube determinar os procedimentos, que podem passar pelo recurso aos tribunais.

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