Guarda-redes brasileiro dos leões deteve três pontapés da marca de penálti.
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Um super Renan permitiu ao Sporting garantir a presença na final da Taça da Liga, a realizar no sábado, num jogo equilibrado em Braga, decidido nos penáltis. Os leões, que tiveram razões de queixa da arbitragem, vão em busca do segundo troféu consecutivo.
Com o goleador Bas Dost no banco e na estreia a titular do reforço Luiz Phellype, o leão entrou na Pedreira autenticamente a dormir . Ainda nem todos os espectadores estavam sentados quando João Novais cruzou, Mathieu ficou a ver e Dyego Sousa festejou. Pouco depois, Wilson Eduardo, em pezinhos de lã e em posição regular, surgiu isolado perante Renan. Não fosse o desacerto do ex-jogador dos leões e o 2-0 poderia acontecer antes dos primeiros 10 minutos de jogo.
O Sporting, sem ideias e surpreendido pela competência minhota, só a partir dos 20 minutos mostrou que não estava na final four da Taça da Liga somente para ver jogar. Raphinha, um dos mais inconformados, fez um habitual movimento da direita para o interior da área e num remate colocado deu a Marafona a oportunidade de brilhar.
O brasileiro teve depois novo lance para o empate mas deslumbrou-se perante Marafona e atirou à figura. Com Bruno Fernandes a assumir a batuta do jogo leonino, o Sporting chegou ao empate numa altura que já justificava. Acuña bateu o canto e Coates, num míssil de cabeça, marcou para os leões.
Sem Mathieu, que ficou no balneário com problemas físicos, a equipa de Marcel Keizer voltou novamente desconcentrada, voltou a sofrer um golo, mas desta vez não contou. Acuña sofreu um toque no início da jogada que terminou com o cabeceamento de Novais.
O Sp. Braga dominava territorialmente mas sem provocar grande perigo. A entrada de Paulinho agitou os minhotos. Ainda assim houve poucos momentos de perigo. Primeiro Novais, o mais esclarecido, num livre direto para defesa difícil de Renan. Pouco tempo depois Raúl Silva atirou com estrondo à barra. Perto dos 90’ acontece o lance mais polémico. Claudemir puxa Coates na área. Manuel Mota recebe indicação do VAR, vai confirmar, mas acaba por não assinalar aquilo que tinha sido claro.
Na decisão dos penáltis os guarda-redes e os ferros ditaram a diferença. Renan defendeu três remates e fez a festa.
Sábado há clássico na Pedreira com o Sporting à procura do seu segundo troféu e o FC Porto que tenta o seu primeiro.
Atitude minhota
A equipa da casa teve mais posse de bola e as substituições que Abel Ferreira fez foram com o objetivo de vencer. No segundo tempo, o Sp. Braga anulou o Sporting mas foi perdulário. A melhor chance surgiu num cabeceamento à barra de Raúl Silva.
Meia casa é pouco
Abel Ferreira tinha alertado para o preço dos ingressos e a forma como a venda foi conduzida. Tinha razão. Pouco mais de 10 mil pessoas na meia-final é uma má publicidade para uma prova, que no jogo anterior teve mais de 22 mil pessoas.
Questão de intensidade
Certo no lance em que invalidou o golo de Novais depois de uma falta sobre Acuña no início da jogada. Depois, não se percebe como, ao visionar as imagens, não considerou penálti sobre Coates. Intensidade suficiente num lance e pouca no outro?
"O Renan esteve muito bem"
"O empate foi justo no fim, mas a qualidade do jogo não foi boa e podemos fazer muito melhor. Houve boas oportunidades para os dois lados. O Renan esteve muito bem nos penáltis, com três defesas", disse Marcel Keizer, treinador do Sporting, no final do jogo. O técnico falou ainda da gestão do plantel e já pensa no jogo com o FC Porto: "Meti o Luiz Phellype em vez do Bas Dost para refrescar a equipa. Agora temos dois dias para recuperar e jogar a final."
Abel Ferreira: "Se é para fazer isto aqui, tirem o VAR"
Abel Ferreira foi muito crítico com o VAR, depois da derrota frente ao Sporting. "Temos de perceber porque é que o futebol português está mal. Não vou dizer o que sinto, mas se é para fazer isto aqui, tirem o VAR. Vou deixar que as pessoas analisem." O treinador bracarense elogiou a equipa. "Entrámos muito bem e fizemos o golo, mas sofremos de bola parada. Na segunda parte estivemos melhor, mas não conseguimos resolver nos 90 minutos."
João Novais manteve a corda esticada
o Marafona – Deteve dois penáltis no desempate, mas não chegou.
o Goiano – Dificuldades para travar Nani. Ganhos e perdas.
o Bruno Viana – Bom sentido posicional permitiu-lhe ganhar muitos lances.
o Raúl Silva – Disponibilidade física meteu adversários em sentido, mas falhou no lance do 1-1. Quase marcava, na segunda parte.
o Sequeira – Apesar da inquietude provocada pela presença de Raphinha esteve sempre disponível para apoiar o ataque.
o Claudemir – Muito possante, ganhou imensos duelos no meio-campo.
o Ryller – Bem com a bola nos pés e a distribuir jogo. Mas foi caindo de rendimento.
o Ricardo Esgaio – Tentou empurrar a equipa pelo flanco direito. Mais em força do que em jeito.
o Wilson Eduardo – Bom jogo tático. Sempre disponível para ajudar no meio-campo.
o Dyego Sousa – O sentido de golo ficou bem vincado na forma como surgiu, rápido, na zona de finalização para o 1-0.
o Paulinho – Entrou e agitou.
o Murilo – Discreto.
o Ricardo Horta– Sem tempo para se fazer notar.
Chave para a vitória estava na baliza
o Ristovski – Permissivo. Do seu flanco nasceu o golo do Sp. Braga.
o Coates – Excelente movimentação e grande impulsão no golo do empate, de cabeça, após pontapé de canto. Regular a defender.
o Mathieu – Muito mal no lance do 1-0. Ficou no balneário após o intervalo.
o Acuña – Marcou o pontapé de canto de que resultou o golo. Bem no apoio ofensivo. Sem pulmão, saiu mais cedo.
o Gudelj – Pouco consistente na luta do meio-campo
o Wendel – Intermitente. A equipa precisava que se desse mais ao jogo.
o Bruno Fernandes – Boa primeira parte. Baixou de produção na segunda metade.
o Nani – Um dos mais esclarecidos da equipa. Tratou bem a bola e criou desequilíbrios.
o Raphinha – Sem instinto de golo em duas ocasiões, numa delas completamente isolado.
o Luiz Phellype – Possante. Procurou a bola mas o jogo não foi ter com ele.
o André Pinto – Integrou-se bem, após o intervalo.
o Bas Dost – Descrente. Falhou um penálti nos pontapés de desempate.
o Jefferson – Manteve a equipa esticada.
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